O pontífice destacou que os religiosos mostram aos homens deste tempo a fé no Deus revelado em Jesus Cristo como a verdadeira e única luz capaz de acender toda a existência do homem
Da Redação, com vatican.news
Francisco felicita pelos 500 anos da canonização de São Bruno, fundador dos cartuxos / Foto: Pintura – Nicolas Mignard
O Vaticano divulgou, nesta terça-feira, 22, uma carta enviada pelo Papa Francisco, ao Prior de Chartreuse e Ministro Geral da Ordem dos Cartuxos, Pe. François-Marie Velut, por ocasião do 500º aniversário da canonização equipolente de São Bruno, fundador da Ordem dos Cartuxos, celebrado em 4 de junho.
Na mensagem, Francisco dá graças a Deus “por esta bela e irradiante figura, cuja vida, moldada pelo Evangelho, segue inspirando homens e mulheres desejosos de seguir de maneira particular a Jesus orante e que se oferece para a salvação do mundo”.
O Papa recorda que Bruno foi inserido no calendário litúrgico por Leão X, e que passados cinco séculos, segue como uma estrela brilhante no horizonte, para a Igreja e para o mundo, pela densidade de sua existência, dedicada toda ela a uma procura assídua de Deus e à comunhão com Ele.
Francisco saúda às filhas e aos filhos espirituais do santo, que pela sua consagração “mostram de maneira muito bela aos homens deste tempo a fé no Deus revelado em Jesus Cristo como a verdadeira e única luz capaz de acender toda a existência do homem (…), uma luz que vem do futuro, que entreabre ante nós grandes horizontes e nos conduz mais além de nosso eu isolado, até a amplidão da comunhão” (Lumen Fidei, n.4).
Ao recordar a visita de Bento XVI à Cartuxa de “Serra San Bruno”, em 2011, Francisco retomou as palavras do seu predecessor, reafirmando que a situação sócio-cultural atual, caracterizada pelo ruído ou, ao contrário, por uma solidão individualista, põe em evidência o carisma específico da Cartuxa como um dom precioso para a Igreja e para o mundo, um dom que encerra uma mensagem profunda para para a humanidade. (Homilia do Papa Bento XVI, Cartuxa de Serra San Bruno, 9 de outubro de 2011)”.
O Santo Padre concluiu a carta encorajando aos monges e monjas a renovarem a oferenda de sua vida ao Senhor, confiando a Ordem dos Cartuxos à solicitude maternal da Virgem Maria assim como à de São Bruno.
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