Papa envia ajuda econômica a sobreviventes de naufrágio em Lampedusa

Para manifestar sua proximidade, Francisco também enviou um representante para a ilha a fim de acompanhar os resgates

Rádio Vaticano

Papa envia ajuda econômica a sobreviventes de naufrágio em LampedusaO Papa Francisco se mantém constantemente informado sobre o resgate dos corpos dos imigrantes mortos no naufrágio de quinta-feira passada, 3, na ilha italiana de Lampedusa. Ele enviou a cada sobrevivente uma ajuda econômica para atender às suas necessidades mais imediatas.

Quem mantém o Papa informado é seu representante na ilha, o elemosineiro pontifício, Dom Konrad Krajewski. A presença do arcebispo polonês é uma resposta à promessa feita em 8 de julho, quando esteve na ilha e rezou pelas vítimas dos contínuos naufrágios. Na ocasião, Francisco assegurou sua constante proximidade e atenção. E assim, poucas horas após a tragédia, Dom Krajewski estava lá, para a “celebração de misericórdia”.

“É um grande conforto para todos saber que o Papa se sente próximo de nós neste momento tão dramático; é um incentivo a duplicar os esforços para socorrer os sobreviventes e rezar pelas vítimas”, explica o Pároco Stefano Nastasi. Para as equipes de socorro, “é como se o Papa estivesse lá pessoalmente”.

Na manhã de segunda-feira, 7, o elemosineiro saiu no mar a bordo da nave da Polícia Marítima da qual os mergulhadores tentam recuperar os corpos que estão ainda encalhados na carcaça do barco afundado. Muitos são mulheres e crianças que tentaram se refugiar na estiva quando o barco começou a pegar fogo. Cada mergulhador recebeu um terço abençoado pelo Santo Padre.

Com o arcebispo de Agrigento, Dom Francesco Montenegro, e padre Stefano, Dom Konrad rezou o terço, encomendou os corpos e visitou os sobreviventes no centro de acolhimento. A eles, garantiu a proximidade do Pontífice.

Somando-se ao gesto concreto do Papa de enviar ajuda econômica aos imigrantes, dezenas de famílias estão telefonando ao pároco, disponibilizando-se a hospedar migrantes e crianças, mas as leis não lhes permitem.

Até o momento, foram resgatados mais de 230 corpos, e segundo a Polícia Marítima, ainda há mais de 100 nas águas.

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