Em carta enviada ao Custódio da Terra Santa, Papa encoraja franciscanos a perseverar em trabalho missionário
Da redação, com Rádio Vaticano
Os franciscanos estão celebrando 800 anos de presença na Terra Santa. Diante da festividade, o Papa Francisco enviou uma carta ao Custódio da Terra Santa, padre Francesco Patton, O.F.M., encorajando os franciscanos a perseveraram neste trabalho a favor sobretudo dos mais pobres, dos jovens, idosos e enfermos.
Obedientes à Ordem aberta por São Francisco em 1217, de dimensão “missionária e universal”, os franciscanos — como os primeiros frades da congregação — seguem como testemunhas de fé, de fraternidade e de paz em todas as nações. Francisco os qualificou como missionários que vivem concretamente no cotidiano as obras de misericórdia.
Segundo o Santo Padre, os franciscanos são simples e pobres, assíduos na contemplação e na oração, e empenhados também no presente, em viver na Terra Santa ao lado de irmãos de diferentes culturas, etnias e religiões, semeando paz, fraternidade e respeito. “Não quero esquecer, além da custódia e da animação dos Santuários, o seu empenho a serviço da comunidade eclesial local”, lembrou Francisco.
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O Papa também renovou o mandato pontifício, unindo-se assim aos seus antecessores, a partir de Clemente VI, que com a “Bula Gratias Agimus”, documento do Papa Gregório IX, confiou aos franciscanos a custódia dos Lugares Santos.
Ao fim da mensagem, o Santo Padre citou a exortação de Francisco de Assis aos irmãos pelo mundo: “Não brigar e evitar as disputas de palavras; não julgar os outros, (…) ser mansos, pacíficos e modestos, falando honestamente com todos”.