Santo Padre destacou que nova evangelização se faz mais com gestos do que com palavras
Jéssica Marçal
Da Redação
A nova evangelização se faz com gestos e atitudes antes ainda do que com palavras: é necessário dar testemunho de vida. Essas foram as reflexões centrais do Papa Francisco aos participantes da Plenária do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização. O encontro com o Santo Padre aconteceu na manhã desta segunda-feira, 14, no Vaticano.
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: Íntegra do discurso do Papa
O Papa resumiu seu discurso em três pontos essenciais: o primado do testemunho; a urgência de ir ao encontro e o projeto pastoral centrado no essencial. Ele destacou que a nova evangelização é despertar no coração e na mente do outro a vida da fé. E nesse processo, o testemunho é indispensável.
“Aquilo de que precisamos, especialmente nestes tempos, são testemunhos credíveis que com a vida e com a palavra tornam visível o Evangelho, despertam a atração por Jesus Cristo, pela beleza de Deus”, disse.
Francisco defendeu a necessidade de continuar o caminho do Concílio Vaticano II, despojando-se de coisas inúteis e danosas que danificam a verdadeira face da Igreja. Ele também voltou a citar a importância da cultura do encontro.
“O Filho de Deus ‘saiu’ da sua condição divina e veio ao nosso encontro. A Igreja está dentro desse movimento, cada cristão é chamado a ir ao encontro do outro, a dialogar com aqueles que não a pensam como nós, com aqueles que têm outra fé, ou que não têm fé”.
E para concretizar essas ações, o Santo Padre lembrou que se exige um empenho comum na Igreja para um projeto pastoral que se volte ao essencial, ou seja, a Jesus Cristo. “Não adianta gastar tanto tempo com coisas secundárias ou supérfluas, mas concentrar-se na realidade fundamental que é o encontro com Cristo, com a sua misericórdia, com o seu amor e amar os irmãos como Ele nos amou”.