Conselho Plenário

Papa destaca missão eclesial da Comissão Católica para as Migrações

Francisco enviou uma mensagem aos participantes ao Conselho Plenário da Comissão Internacional Católica para as Migrações

Da redação, com Vatican News

Foto: Lucia Ballester – CNA

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes do Conselho Plenário da Comissão Internacional Católica para as Migrações. A ocasião é para a eleição da nova estrutura de gestão da Comissão, para aprovar os novos estatutos e determinar as linhas operacionais para os próximos anos.

Sublinhando a sua natureza e missão eclesial que distingue de outras organizações que operam na sociedade civil e na Igreja, o Pontífice explica que a Comissão é uma expressão colegial da ação pastoral, no campo da migração, dos bispos que, em comunhão com o Papa, participam de sua solicitude pela Igreja Universal em um vínculo de paz, amor e unidade.

O Santo Padre recorda que na Constituição Apostólica Praedicate Evangelium, a Comissão é mencionada e colocada entre as competências do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral (cf. Art. 174 § 2), para que sua natureza e missão sejam salvaguardadas de acordo com os princípios originais.

As duas direções da Comissão

A missão eclesial da Comissão, explica Francisco, é realizada em duas direções: ad intra e ad extra. “Antes de tudo, é chamada a oferecer assistência qualificada às Conferências Episcopais e dioceses que têm que responder aos muitos e complexos desafios migratórios de nosso tempo. Portanto, está empenhada em promover o desenvolvimento e a implementação de projetos pastorais migratórios e a formação especializada de agentes pastorais no campo da migração, sempre a serviço das Igrejas particulares e de acordo com suas próprias competências”.

Ao falar sobre as competências “ad extra”, o Pontífice escreve que a Comissão é chamada a responder aos desafios globais e emergências migratórias com programas direcionados, sempre em comunhão com as igrejas locais.

“Também lhe são confiadas atividades de advogado como uma organização da sociedade civil no âmbito internacional. A Comissão envolve a Igreja e trabalha para uma maior consciência internacional das questões migratórias, a fim de promover o respeito aos direitos humanos e a promoção da dignidade humana, de acordo com as diretrizes da doutrina social da Igreja”, acrescenta. 

Depois de esclarecer as competências da Comissão, o Santo Padre fez os agradecimentos pelo trabalho dos presentes destacando a ação determinante do grupo. E concluiu:

“Agradeço, em particular, seus esforços para ajudar as Igrejas a responder aos desafios do deslocamento maciço causado pelo conflito na Ucrânia. Este é o maior movimento de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial”.

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