Papa chama Igreja para revolução da ternura

Ao receber bispos do Timor Leste, Papa diz que sem misericórdia há poucas possibilidades para Igreja se inserir num mundo de “feridos”

Rádio Vaticano

Na manhã desta segunda-feira, 17, o Papa Francisco recebeu, no Vaticano, os três bispos que compõem a Conferência Episcopal de Timor-Leste, em visita ad Limina Apostolorum.

Trata-se de um país de maioria católica – uma raridade para uma nação asiática –, fruto da colonização portuguesa.

Em seu discurso, o Pontífice destacou três elementos da vida da Igreja timorense: a contribuição dos católicos como consciência crítica da nação; a necessidade de misericórdia, para que se realize a revolução da ternura; e, enfim, a inculturação do Evangelho.

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Sem a misericórdia, afirmou Francisco, “poucas possibilidades temos hoje de nos inserir num mundo de ‘feridos’ que tem necessidade de compreensão, de perdão, de amor. Por isso, não me canso de chamar a Igreja inteira à ‘revolução da ternura’.

Neste contexto, o Papa recordou, mais uma vez, o “triplo” lugar do bispo: “À frente, para indicar o caminho ao seu povo; no meio, para o manter unido e neutralizar debandadas; e atrás, para evitar que alguém se atrase ou desgarre, mas, fundamentalmente, porque o próprio rebanho é dotado de olfato para encontrar novos caminhos: o sentido da fé”.

“Ao mesmo tempo que vos agradeço todos os esforços realizados ao serviço do Evangelho, peço ao povo timorense que reze por mim; eu confio-o à proteção da Imaculada Conceição, invocada carinhosamente sob o título de ‘Virgem de Aitara’.”

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