Angelus

Papa alerta sobre falsidade do coração, uma doença da alma

Falsidade do coração, hipocrisia, são pontos de atenção no Angelus de hoje; #Papa exaltou a fé sincera e humilde

Da Redação, com Santa Sé

Papa Francisco no Angelus deste domingo, 7 / Foto: Reprodução Youtube Vatican Media

Atenção à falsidade do coração, à hipocrisia. Este é o alerta trazido pelo Papa Francisco no Angelus deste domingo, 7, com os fiéis na Praça São Pedro. Na contramão, o Papa destacou a sinceridade da fé, feita de amor humilde a Deus e aos irmãos.

A reflexão de Francisco partiu da cena descrita no Evangelho do dia. Enquanto os escribas estavam no Templo de Jerusalém para serem notados, uma pobre viúva oferecia o pouco que tinha, com fé em Deus. Jesus olha para essa contraposição e deixa um ensinamento.

Da atitude dos escribas, é preciso guardar-se, ou seja, guardar-se de pessoas assim, que vivem a fé com duplicidade. Já sobre a pobre viúva, é preciso olhar para ela e tomá-la como modelo.

“Em primeiro lugar, guardar-se dos hipócritas, isto é, estar atento para não basear a vida no culto da aparência, da exterioridade, no cuidado exagerado da própria imagem. E, acima de tudo, estar atento para não submeter a fé aos nossos interesses”.

O Papa também destacou a vigilância para não cair na vaidade, na tentação de se fixar em aparências, perdendo a essência e vivendo na superficialidade. “Vigiemos sobre a falsidade do coração, sobre a hipocrisia que é uma perigosa doença da alma!”.

Fé sincera e humilde

Para curar desta doença, Jesus convida a olhar para a pobre viúva. Jesus denuncia a exploração a que ela é submetida, que para fazer a oferta precisa voltar para casa privada do pouco que tem para viver. Mas ela dá tudo o que tem, sem medo de perder o pouco que tem porque confia no muito de Deus, que multiplica a alegria de quem doa.

“Eis então que Jesus a propõe como mestra de fé: ela não frequenta o Templo para colocar a consciência em dia, não reza para ser vista, não ostenta a fé, mas a doa com o coração, com generosidade e gratuidade. (…) Aprendamos com ela: uma fé sem ornamentos externos, mas interiormente sincera; uma fé feita de amor humilde a Deus e aos irmãos”.

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