O Santo Padre recebeu os benfeitores dos Museus do Vaticano neste sábado, 19.
“A Igreja sempre fez apelo às artes para dar expressão à beleza da própria fé”, recordou o Papa Francisco, neste sábado, 19, durante uma audiência com um grupo de mecenas e benfeitores (“Patrons of the Arts”) dos Museus do Vaticano, em peregrinação a Roma por ocasião dos 30 anos da respectiva Fundação.
A origem destes “Patrons of the Arts” – inicialmente designados “Amigos dos Museus do Vaticano” – está ligada a uma Exposição itinerante promovida em 1982 pela Santa Sé em diversas cidades dos Estados Unidos, uma Mostra intitulada “As Coleções do Vaticano: o Papado e a Arte”. A organização “adotam” as obras de arte que carecem de restauração, suprindo os custos correspondentes.
A origem desta Fundação, destacou o Papa, “foi inspirada por um louvável sentido de responsabilidade pela herança de arte sacra que a Igreja possui, mas também pelo desejo de dar continuidade aos ideias espirituais e religiosos que levaram à criação das coleções pontifícias”.
“Em todas as épocas, a Igreja tem feito apelo às artes para dar expressão à beleza da própria fé e para proclamar a mensagem evangélica da magnificência da criação de Deus pela dignidade do homem criado à sua imagem e semelhança, e do poder da morte e ressurreição de Cristo para levar redenção e renascimento a um mundo marcado pela tragédia do pecado e da morte”, afirmou o Pontífice.
Segundo o Papa, os Museus do Vaticano oferecem aos seus inúmeros visitantes a possibilidade de encontrarem esta mensagem através de “obras de arte que dão testemunho das aspirações espirituais da humanidade, dos sublimes mistérios da fé cristã e da busca daquela suprema beleza que tem a sua origem e plenitude em Deus”.
A concluir, o Santo Padre fez votos de que a colaboração fornecida pelos benfeitores dos Museus do Vaticano possa ser sempre um sinal da sua participação interior na vida e na missão da Igreja”.
Além dos Mecenas dos Museus do Vaticano, o Santo Padre recebeu neste sábado em audiências sucessivas: – o Cardeal Marc Ouellet, Prefeito da Congregação para os Bispos; o Cardeal Fernando Filoni, Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos; e o doutor Mario Draghi, Presidente do Banco Central Europeu, com a família.