Aos representantes da Universidade Católica de Múrcia, Francisco destacou seu desejo por uma sociedade fraterna onde a Igreja seja percebida nas boas ações de seus membros
Da redação, com Vatican News
Tudo o que o cristão faz como membro de Cristo deve ser missionário, evangelizador e, justamente por isso, deve estar intimamente ligado à realidade humana, às questões profundas do homem, deve ser “profundamente existencial”. Foi o que disse o Papa ao receber em audiência na manhã desta quinta-feira, 4, na Sala Clementina, no Vaticano, mais de 600 membros da Universidade Católica Santo Antônio de Múrcia, na Espanha, por ocasião de seus 25 anos de fundação.
Na breve saudação aos presentes, Francisco expressou sua alegria por recebê-los neste importante aniversário da instituição educacional. Ele recordou o recente falecimento do fundador da universidade, padre José Luis Mendonza Pérez, que foi recordado por seu bispo como “um irmão, um crente, uma testemunha do amor de Deus, que quis passar fazendo o bem”.
Leia também
.: Papa à universidades católicas: olhar além e não se fechar em ideologias
Essas são palavras bonitas, disse o Santo Padre, acrescentando que ninguém é perfeito, mas todos são capazes de amar. “Ser lembrado por isso é o que nos aproxima de Deus e de sua misericórdia”, ressaltou. O Pontífice destacou que o sacerdote quis deixar como legado uma universidade missionária, evangelizadora e profundamente existencial, nascida do coração da Igreja e animada pela força do Amor de Deus.
Construir uma sociedade fraterna
Por fim, Francisco manifestou o seu desejo de que os membros da Universidade Católica Santo Antônio de Múrcia continuem a trabalhar a partir do coração da Igreja para levar Jesus Cristo a cada homem que se aproxima de suas salas de aula e de suas vidas.
O objetivo deve ser de “formar pessoas capazes de aceitar Deus e dar testemunho d’Ele em qualquer esfera, construindo uma sociedade fraterna onde a Igreja seja percebida nas boas ações de seus membros. Obrigado pelo que fazem!”, disse.
“Que Jesus os abençoe e que a Virgem da Misericórdia os proteja”, concluiu o Pontífice, pedindo aos presentes — como faz habitualmente —, que não se esqueçam de rezar por ele.