Meta da esperança

O paraíso é o abraço com Deus, Amor infinito, diz Papa na catequese

Papa concluiu hoje ciclo de catequeses sobre esperança cristã com uma reflexão sobre o paraíso, meta da esperança

Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa acena para fiéis na catequese desta quarta-feira, 25 / Foto: Reprodução CTV

Com o tema “O paraíso, meta de nossa esperança”, o Papa Francisco concluiu nesta quarta-feira, 25, o ciclo de catequeses sobre a esperança cristã.

Dirigindo-se aos 25 mil fiéis presentes na Praça São Pedro, o Papa começou recordando que “Paraíso é uma das últimas palavras pronunciadas por Jesus na cruz, dirigidas ao bom ladrão”. Diante de sua morte iminente, ele fez um pedido humilde a Jesus: “Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu reino”. Jesus, então, se compadece e promete que, naquele mesmo dia, o ladrão arrependido estaria com Ele no Paraíso.

“É lá, no Calvário, que Jesus tem o último encontro com um pecador, para escancarar também a ele as portas de seu Reino. É a única vez que a palavra “paraíso” aparece nos Evangelhos. Jesus o promete a um “pobre diabo” que no lenho da cruz teve a coragem de dirigir a ele o mais humilde dos pedidos: ‘Lembra-te de mim quando entrares no teu reino'”.

Segundo o Papa, o bom ladrão faz lembrar a verdadeira condição diante de Deus: os homens são seus filhos e Ele tem compaixão. “Nos quartos de tantos hospitais e nas celas das prisões, este milagre se repete inúmeras vezes: não existe pessoa, por pior que tenha sido em sua vida, a quem reste somente desespero e seja proibida a graça. Diante de Deus, nos apresentamos todos de mãos vazias”.

Mesmo quando, diante de um exame de consciência se percebe que as faltas superaram as obras de bem, o Papa destacou que a pessoa não deve se desencorajar, mas confiar-se à misericórdia de Deus. “Deus é Pai, e até o fim espera o nosso retorno. E ao filho pródigo que retornou, que começa a confessar as suas culpas, o Pai fecha a boca com um abraço”.

O Paraíso – disse Francisco – “não é um lugar de fábula, e tampouco um jardim encantado. O paraíso é o abraço com Deus, Amor infinito”.

Por isso, concluiu o Papa, não se deve temer a morte, mas sim desejar o encontro final com Deus.
“Se acreditamos nisto, a morte deixa de nos amedrontar, e podemos também esperar partir deste mundo em maneira serena, com tanta confiança. Quem conheceu Jesus, não tema mais nada”.

Ao final, ao saudar os peregrinos de língua portuguesa, Francisco dirigiu-se em particular aos fiéis de Roraima, acompanhados pelo seu Pastor e os diversos grupos do Brasil. “Queridos amigos, a fé na vida eterna nos leva a não ter medo dos desafios desta vida presente, fortalecidos pela esperança na vitória de Cristo sobre a morte. Que Deus vos abençoe”, disse.

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