“Essa experiência deve ser repetida. Desse modo, Deus, que é comunhão, encorajará a conversão e renovação da Igreja e da sociedade de que tanto necessitamos nas Américas”, disse Francisco
Da redação, com Vatican News
Neste 12 de dezembro, festa de Nossa Senhora de Guadalupe, foi rezado o Rosário na Praça São Pedro antes do Angelus, numa iniciativa da Pontifícia Comissão para a América Latina (CAL). Entre os milhares de presentes na praça, se destacavam aqueles com sombreros, além das tantas bandeiras do México. O Papa Francisco, depois de fazer seus apelos com o olhar voltado a diversas partes do mundo, saudou em espanhol “as comunidades de todo o continente americano e das Filipinas” presentes, destacando a importância deste testemunho público de fé e convidando a preparar o Jubileu Guadalupano de 2031:
“Saúdo calorosamente as comunidades de todo o continente americano e das Filipinas. Quantas bandeiras de países americanos que se reuniram aqui na Praça São Pedro para rezar o Rosário em honra à Virgem de Guadalupe e para se consagrar a ela. Felicito-os! Felicito vocês que com este gesto se uniram àqueles que desde o Alasca até a Patagônia festejam Santa Maria de Guadalupe, Mãe do verdadeiro Deus pelo qual se vive, cada 12 de dezembro”.
A Virgem de Guadalupe e São Juan Diego — continuou Francisco — ensinam-nos sempre a caminhar juntos, das periferias ao centro, em comunhão com os sucessores dos Apóstolos, que são os bispos, para ser Boa Nova para todos. Essa experiência deve ser repetida. Desse modo, Deus, que é comunhão, encorajará a conversão e renovação da Igreja e da sociedade de que tanto necessitamos nas Américas — a situação em tantos países da América é muito triste — e também necessitamos no mundo.
Estou feliz porque, com atos de fé e testemunho público como o que vocês realizaram hoje, começamos a nos preparar para o Jubileu Guadalupano de 2031 e o Jubileu da Redenção de 2033 – devemos olhar sempre em frente frente. Todos juntos: ¡Viva la Virgen de Guadalupe!
De fato, com este Rosário na Praça São Pedro — havia explicado ao Vatican News o teólogo Rodrigo Guerra, secretário da Pontifícia Comissão para a América Latina — “iniciamos um caminho de oração e de testemunho público por meio do qual os católicos das Américas reconhecem em Maria de Guadalupe a mãe de Deus e Mãe de todos, que nos une e nos pede que contribuamos para a construção da pequena casa sagrada, isto é, do Reino, em todo o continente americano”, também em preparação para o grande Jubileu de Guadalupe em 2031, quando serão celebrados os quinhentos anos da aparição mariana no México.