Nápoles "ferve" na expectativa da visita do Papa, diz Cardeal

O arcebispo da cidade italiana que receberá Francisco, afirma que Nápoles vive um grande entusiasmo a espera do Papa

Da Redação, com Rádio Vaticano

Em vista de sua visita pastoral a Nápoles, no próximo dia 21, o Papa Francisco recebeu no Vaticano o Arcebispo da cidade, Cardeal Crescenzio Sepe. Em entrevista à Rádio Vaticano, o Cardeal falou sobre o encontro e as expectativas pela visita.

“Existe um grande entusiasmo! De nossa parte podem imaginar isto, pois Nápoles ferve, ferve na expectativa pela visita do Papa e está fazendo uma grande e bonita preparação espiritual e o Papa ficou realmente comovido.”

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.: Programação da viagem do Papa a Nápoles

Dom Sepe acredita que em sua mensagem Francisco destacará os aspectos positivos do local, como o compromisso de tantos sacerdotes, irmãs e leigos como também as potencialidades nas áreas civil, da medicina e da literatura.

Mas os males presentes na região, também devem ser observados por Francisco, completa o cardeal.

“Começando pelo desemprego, pelas organizações criminosas como a Camorra, por um compromisso que infelizmente nem sempre consegue dar este senso de civilidade, do viver civil, sobretudo aos jovens. O Papa é muito sensível à juventude e aos problemas da juventude. Nós vivemos uma crise na crise: se a crise se sente e é comum para todos, para nós é ainda mais aguda, porque se insere em uma crise que dura já muito tempo, há muitos anos”.

Diante desse contexto, dom Sepe acredita que a mensagem de Francisco será de esperança.

“O verdadeiro perigo em todas estas dificuldades, qual é? É o pessimismo, é o sucumbir às dificuldades, o fugir… ao contrário, não! É necessário reagir com força, por que as potencialidades existem, mas existe necessidade também da ajuda de todos: da Igreja, da escola, da família e das instituições, que deveriam fazer mais”.

A visita de um único dia terá muitos compromissos, como um encontro com representantes de vários setores da cidade; com representantes dos migrantes e dos moradores de rua; uma missa com cerca 800 sacerdotes da diocese e todos os Bispos da Campanha; um almoço com detentos; um encontro com doentes e para encerrar, um momento festivo com os jovens e os anciãos.

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