Angelus

Na Via-Sacra cotidiana, Papa pede compaixão com os mais necessitados

Papa recordou as dificuldades que persistem com a pandemia e convidou fiéis à compaixão com quem precisa

Da Redação, com Boletim da Santa Sé

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Papa reza o Angelus ao final da Missa de Ramos / Foto: Reprodução Youtube Vatican News

Ao final da Missa do Domingo de Ramos, o Papa Francisco rezou a oração mariana do Angelus. Em sua breve reflexão antes da oração, falou da difícil situação ainda com a pandemia e da necessidade de ajudar as pessoas que mais sofrem.

Francisco lembrou que, pela segunda vez, os fiéis vivem a Semana Santa em um contexto de pandemia. A crise econômica tornou-se pesada e nesta situação histórica e social, Deus toma a cruz.

“Jesus toma a cruz, isso é, assume o peso do mal que tal realidade comporta, mal físico, psicológico e sobretudo mal espiritual, porque o Maligno se aproveita da crise para semear desconfiança, desespero e discórdia”.

A Virgem Maria indica um caminho de ação para os fiéis, explicou o Papa. Ele lembrou que Maria foi a primeira discípula de Jesus e seguiu o seu Filho. Tomou para si a própria parcela de sofrimento, de escuridão e percorreu o caminho da Paixão, mantendo acesa no coração a lâmpada da fé.

“Com a graça de Deus, também nós podemos fazer este caminho. E, ao longo da Via-Sacra cotidiana, encontramos as faces de tantos irmãos e irmãs em dificuldade: não passemos adiante, deixemos que o coração se mova pela compaixão e nos aproximemos”.

O Papa destacou que, no momento, as pessoas podem fazer como o Cirineu e pensar “Por que logo eu?”. Mas depois descobrirão o presente que, sem seu mérito, lhes foi dado. “Que Nossa Senhora nos ajude, ela que sempre nos precede no caminho da fé”, concluiu.

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