Dando sequência à sua viagem a Atenas, Francisco se encontrou com sacerdotes, religiosos, seminaristas e catequistas em Atenas
Da redação
Neste sábado, 4, dando continuidade à sua 35ª Viagem Apostólica, o Papa Francisco se encontrou com sacerdotes, religiosos, religiosas, seminaristas e catequistas na Catedral de São Dionísio em Atenas.
Uma religiosa, de origem argentina, deu seu testemunho de fé ao Santo Padre e contou como sua história de vida foi fortemente influenciada pelo chamado do Senhor. Após fundar uma comunidade na Grécia, a religiosa sentiu que sua missão finalmente tomava o caminho correto.
Em seu discurso, o Sucessor de Pedro agradeceu ao testemunho de fé que ouvira dos religiosos e leigos que a ele se dirigiram. “Estou feliz em estar neste autêntico patrimônio da humanidade”, ressaltou Francisco. “É importante que os religiosos e religiosas vivam este espírito de maneira apaixonada, que se faz dom à comunidade”.
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Francisco ainda ressaltou o caráter histórico da Grécia — palco de importantes momentos da filosofia, da cultura e das artes — e o que classificou como o “encontro entre o cristianismo e a cultura grega”, disse o Papa, “não podemos deixar de nos lembrarmos do apóstolo Paulo, que sintetizou aqueles dois mundos, como nos conta os Atos dos Apóstolos”, recordou. “Eis a atitude do verdadeiro apóstolo, seguir com perseverança”, ressaltou o Pontífice ainda com relação ao apóstolo Paulo. “A nós, como Igreja, não é pedir a magnificência da vitória. O segredo do Reino de Deus está nas pequenas coisas, naquilo que não se vê. Ser minoria não quer dizer ser insignificante, mas percorrer o caminho aberto pelo Senhor”, ponderou.
Por fim, Francisco reforçou que os católicos do mundo contemporâneo devem valorizar o espírito do acolhimento. “De coração, desejo que possam continuar o trabalho em seu histórico laboratório da fé e que o façam com estes dois ingredientes, a confiança e o acolhimento, para saborear o Evangelho como experiência de alegria e fraternidade”, finalizou.