“Evangelizar os pobres: esta é a missão de Jesus, segundo o que Ele diz, esta é também a missão da Igreja…”, disse o Santo Padre
Da redação, com Agência Ecclesia
O Papa afirmou neste domingo, 24, no Vaticano, que a missão da Igreja é “evangelizar os pobres” e desafiou as comunidades católicas a estar junto dos marginalizados.
“Evangelizar os pobres: esta é a missão de Jesus, segundo o que Ele diz, esta é também a missão da Igreja e de todos os batizados na Igreja”, declarou Francisco, na janela do apartamento pontifício, perante milhares de pessoas reunidas para a recitação do Angelus na Praça de São Pedro.
Segundo o Papa, esse trabalho junto dos mais necessitados significa “aproximar-se deles, servi-los, libertá-los da sua opressão”, em nome de Jesus e com o seu espírito, “porque Ele é o evangelho de Deus, a misericórdia de Deus, a libertação de Deus”. “Os pobres, de fato, estão no centro do Evangelho”, defendeu.
Francisco observou que Jesus apresentou a sua mensagem a todos, “sem excluir ninguém”. “Pelo contrário, privilegia os mais distantes, os que sofrem, os doentes, os descartados da sociedade”, precisou, acrescentando que a mensagem do Evangelho se dirige “preferencialmente aos marginalizados, aos prisioneiros, aos oprimidos”.
O Papa destacou que no tempo de Jesus estas pessoas não estariam, provavelmente, no centro da comunidade de fé, questionando se hoje, nas comunidades paroquiais, associações e movimentos católicos, “são fiéis ao programa de Jesus”.
“A evangelização dos pobres, levar-lhes o feliz anúncio, é a prioridade?”, perguntou.
Francisco assinalou que não está em causa prestar “assistência social, muito menos atividade política”. “Trata-se de oferecer a força do Evangelho de Deus, que converte os corações, cura as feridas, transforma as relações humanas e sociais segundo a lógica do amor”, explicou.
Para o Papa, tanto o ser cristão, como o ser “missionário”, implicam “anunciar o Evangelho, com a palavra e, antes ainda, com a vida”.
A catequese dominical concluiu-se com uma oração à Virgem Maria, para que ajude os católicos a “sentir fortemente a fome e a sede de Evangelho que há no mundo, especialmente no coração e na carne dos pobres”.
Após a oração, Francisco despediu-se dos peregrinos com os tradicionais votos de “bom domingo e bom almoço”, antes de pedir orações por si.