Começou nesta sexta-feira a 41ª viagem apostólica internacional de Francisco; padre aprofunda alguns dos compromissos mais aguardados da visita do Pontífice à Hungria
Da redação, com Vatican News
Papa Francisco / Foto: Eric Vandeville – ABACAPRESS.COM
O Papa Francisco já está na Hungria em sua 41ª viagem apostólica internacional. O diretor do Instituto da Pastoral Nacional Húngara, Kornél Fábry, comenta alguns aspectos da programação, como a expectativa dos jovens. Ele é ex-secretário geral da Secretaria do 52º Congresso Eucarístico Internacional, evento do qual o Papa presidiu a missa de encerramento em setembro de 2021.
“O Papa, desta vez, não se encontrará, como no Congresso Eucarístico Internacional, apenas com bispos e líderes religiosos, mas com sacerdotes, seminaristas, aqueles que trabalham nas paróquias”, afirmou em entrevista ao Vatican News.
Fábry explicou que o encontro com os jovens será em um estádio com mais de 10 mil lugares. O sacerdote afirmou que o número de pedidos para participar é mais do que o de lugares disponíveis, cerca de 11 mil. Também informou que muitos jovens de paróquias participarão, mas também jovens de universidades, e não apenas católicas.
“O Papa terá dois encontros com eles: os jovens no estádio e, no último dia, com o mundo da cultura e universitário”, informou o sacerdote. “Há muitos jovens que querem rezar com Francisco e nos preparamos para esse encontro lendo Christus vivit, a exortação apostólica que o Papa escreveu para os jovens.”
Diálogo entre jovens e idosos
No logotipo desta viagem está a ponte, o símbolo de Budapeste. A ponte une, traz o diálogo e esse é o convite que o Papa dirige aos jovens e aos idosos. Um diálogo intergeracional, no respeito mútuo, incentivado em particular no ciclo de catequese que Francisco dedicou aos idosos no ano passado.
O padre destacou a importância de aceitar esse convite, também para combater a cultura do descarte. “Na Hungria, as famílias não vivem mais juntas, as diferentes gerações costumavam viver juntas. No campo, há casas grandes e todos costumavam viver juntos. Hoje isso é muito raro. Apesar disso, em nossas igrejas incentivamos o diálogo entre jovens e idosos, por exemplo, na liturgia.”
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O padre Fabry também ressalta que a pastoral da saúde é importante para a verdadeira inclusão e tem se disseminado muito na Hungria. Há padres responsáveis, por exemplo, na arquidiocese de Budapeste, por ajudar pessoas cegas a participar das liturgias. “Acho que é muito importante organizar eventos específicos para incluí-los.”
Por fim, o padre disse estar pensando em missas destinadas especificamente a pessoas com deficiência, pois elas são uma riqueza da Igreja. “O encontro que o Papa terá com essas crianças é realmente importante, será um momento particular com esses pequenos, junto com seus pais. O bispo de Roma quer passar um tempo com eles, para encorajá-los,” concluiu.
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