Francisco recebeu no Vaticano estudantes e professores do Instituto de Liturgia da Universidade São Paciano, de Barcelona, e indicou a necessidade de tornar viva a liturgia cotidiana
Da redação, com Vatican News
Na Sala do Consistório, do Palácio Apostólico, no Vaticano, o Papa Francisco recebeu na manhã desta sexta-feira, 10, uma delegação de 25 pessoas provenientes de Barcelona, na Espanha. São estudantes e professores do Instituto de Liturgia da Universidade São Paciano, que estão em Roma para dias de estudos no Colleggio Sant’Anselmo, uma universidade pontifícia beneditina que recebe estudantes de todo o mundo para oferecer formação também em liturgia.
Ao saudar o grupo espanhol, o Pontífice se disse feliz em recebê-los em 2024, Ano da Oração: “é importante que, em seus estudos, vocês reflitam sobre a necessidade de buscar essa união com o Senhor e sobre os meios que Ele, por meio da Igreja, nos deu para alcançá-la”, orientou o Papa em discurso.
A liturgia também nos lembra, continuou Francisco, “que esse encontro com Deus é de todos”. A Igreja, “como um povo convocado”, deve se dedicar à liturgia “porque é para Deus, mas uma liturgia sem essa união do homem com Deus é uma aberração”. O Pontífice, então, chegou a recordar São Bento e os critérios de se buscar Deus e estar pronto para a “participação na Liturgia Divina, no seu significado de encontro pessoal e comunitário com Deus”.
“Mas sem esquecer aquela mesma urgência de obediência, ou seja, de serviço, de viver o mandato supremo do amor fraterno, naquilo que Deus quer nos pedir; e de humilhações, abraçando a cruz, deixando-se modelar por Deus e tocando a ferida aberta do Senhor nos membros do seu Corpo Místico (cf. Regra LVIII, 7). Portanto, peço-lhes que trabalhem para dar vida à nossa liturgia diária, de modo que ela expresse, interrogue e alimente essa relação.”