Jesus jamais decepciona, destaca Papa em visita à paróquia romana

Francisco enfatizou que a chave para o bom êxito é a confiança em Jesus

Da Redação, com Rádio Vaticano

Jesus jamais decepciona, destaca Papa em visita a paróquia romana

Foto: L’Osservatore Romano/Rádio Vaticano

Um convite a ter confiança em Jesus, Aquele que jamais decepciona e que veio tirar todos os pecados do mundo. Essa é a chave do bom êxito indicada pelo Papa Francisco, neste domingo, 19, durante a visita à paróquia romana do Sagrado Coração de Jesus, situada no bairro Castro Pretorio, administrada pelos Salesianos em Roma.

Foram quase quatro horas marcadas por um clima familiar e momentos significativos: o encontro com os refugiados, os sem-teto, as crianças, os recém-casados e a comunidade religiosa.

Francisco desenvolveu a homilia em torno da imagem do Evangelho do dia: João Batista dá testemunho de Jesus, “o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”. O Papa explicou que, em sua fragilidade, o cordeiro pode tirar o pecado e as maldades do mundo a partir da mansidão e do amor.

O Pontífice lembrou que Jesus perdoa tudo; e João, o Batista, convida todo homem a crescer na confiança em Jesus. Essa confiança, segundo Francisco, é a chave do bom êxito na vida. “Essa é uma aposta que devemos fazer: confiar n’Ele, pois Ele jamais decepciona. Jamais, hein? Ouçam bem vocês, rapazes e moças, que estão começando a vida agora: Jesus jamais decepciona. Jamais!”

Em seguida, o Santo Padre ajudou os fiéis que lotavam a igreja a “encontrar” Jesus às margens do rio Jordão, onde dois mil anos atrás João O encontrou:

“Olhemos Jesus em silêncio. Cada um de nós, de seu coração, diga algo a Jesus, em silêncio. O Senhor Jesus, que é manso, é bom – é um cordeiro –, que veio para tirar os pecados, nos acompanhe na estrada da nossa vida. Assim seja.”

A visita

A visita à Igreja do Sagrado Coração de Jesus, no bairro Castro Pretório, foi a quarta do Papa Francisco a uma paróquia romana, a primeira no centro de Roma, confiada aos Salesianos que administram também uma obra querida por Dom Bosco numa realidade de “periferia existencial”.

O Santo Padre, ao chegar sob a chuva, por ele definida como “uma bênção”, encontrou, primeiro, cerca de 60 sem-teto; em seguida, uma centena de jovens refugiados, alguns dos quais chegaram à Itália pela ilha de Lampedusa; depois, foi a vez das crianças recentemente batizadas e dos recém-casados.

O Papa fez um apelo à partilha das necessidades materiais e espirituais, à partilha também entre pessoas de religiões diferentes, porque Deus, disse, é um só e sempre o mesmo. Outro momento vivido com intensidade espiritual foi o da confissão, quando Francisco ouviu os pecados de cinco pessoas.

Um canto em espanhol, durante a Missa; o chimarrão oferecido pela comunidade religiosa e a imagem, no presbitério, da Virgem de Luján, padroeira da Argentina: sinais de calor e afeto da paróquia ao Santo Padre, que disse se sentir em casa, “em família”:

“Obrigado pelo acolhimento! Muito obrigado! Sinto-me em casa entre vocês, porque se pode fazer uma visita e encontrar muita educação, todo o protocolo, mas não há calor. Entre vocês encontrei o calor do acolhimento, como numa família. Hoje, fui eu que entrei, e me sinto em casa, como em família. Muito obrigado!”

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