Nas saudações pós-Angelus, o Papa recordou que hoje poderá ser recebida a indulgência plenária nas igrejas franciscanas e nas paróquias em todo o mundo. Pediu às instituições políticas e econômicas que relancem o trabalho para ajudar as famílias e a sociedade
Da redação, com Vatican News
A Solenidade do Perdão de Assis, que se celebra neste domingo, esteve nas palavras do Papa nas saudações do pós-Angelus, quando recordou que, ao longo do dia de hoje, os fiéis poderão receber a indulgência plenária, a absolvição por seus pecados, “o dom espiritual que São Francisco obteve de Deus por intercessão da Virgem Maria”:
“Trata-se de uma indulgência plenária que pode ser recebida aproximando-se dos Sacramentos da Confissão e da Eucaristia e visitando uma igreja paroquial ou franciscana, recitando o Credo, o Pai-Nosso e rezando pelo Papa e pelas suas intenções. A indulgência também pode ser destinada a uma pessoa falecida. Como é importante colocar ao centro o perdão de Deus, que “gera paraíso” em nós e ao nosso redor! Esse perdão que vem do coração de Deus é misericordioso”.
Apelo pelo trabalho
Francisco dirigiu-se então aos presentes na recitação do Angelus, romanos e peregrinos, para desejar-lhes, e a todas as pessoas que seguiam o Angelus através dos meios de comunicação, transcorrer um período de férias marcado pela natureza e espiritualidade, lançando ao mesmo tempo um apelo às instituições, para que não se esqueçam de salvaguardar os empregos:
“Espero que, durante este período, muitos possam viver alguns dias de descanso e contato com a natureza, nos quais possam recarregar também sua dimensão espiritual. Ao mesmo tempo, faço votos de que, com os esforços convergentes de todos os líderes políticos e econômicos, o trabalho seja relançado: sem trabalho, as famílias e a sociedade não podem ir avante. Rezemos por isso, porque é e será um problema do pós-pandemia, a pobreza e falta de trabalho, e é preciso muita solidariedade e muita criatividade para resolver este problema”.