Sínodos

Famílias, jovens, Amazônia e sinodalidade no pontificado de Francisco

Pontificado de Francisco abriu espaço para quatro Sínodos dos Bispos, cada um dedicado a temas importantes para a vida da Igreja

Júlia Beck e Jéssica Marçal
Da Redação

Papa durante os trabalhos do Sínodo sobre a Sinodalidade, em outubro passado /Foto: ALESSIA GIULIANI – Catholic Press Photo

A família, os jovens, a Amazônia e a sinodalidade são importantes temas para a Igreja que foram trabalhados pelo Papa Francisco em seus 12 anos de pontificado. Francisco convocou assembleias sinodais para discutir essas temáticas em colegialidade.

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Na vigília que antecedeu o Sínodo para a Família, Francisco reforçou que a família continuava sendo escola incomparável de humanidade, contributo indispensável para uma sociedade justa e solidária.

Este foi um evento sinodal dividido em duas etapas: a primeira, com assembleia geral extraordinária em outubro de 2014 e o tema “Os desafios pastorais da família no contexto da evangelização”. A segunda, com assembleia geral ordinária e o tema “A vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo”. O fruto dessas discussões foi a exortação apostólica Amoris laetitia, sobre o amor na família, publicada em março de 2016.

Jovens

Já no Sínodo dedicado aos jovens, em outubro de 2018, a oração foi para que a Igreja alcançasse o discernimento necessário para olhar os jovens com dedicação criativa, entusiasmo e esperança. A assembleia geral ordinária teve como tema, na ocasião, “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”.

Foi um mês de trabalho e discussões, em que os jovens, inclusive, tiveram seu lugar de fala na assembleia. Com o consentimento do Papa, os bispos prepararam uma carta aos jovens de todo o mundo. E, por fim, foi publicada a exortação apostólica pós sinodal Christus vivit, aos jovens e a todo o povo de Deus.

Amazônia

A reflexão sobre a Amazônia, em outubro de 2019, evidenciou a preocupação do Pontífice com o meio ambiente. Na época, São Francisco de Assis foi indicado pelo Papa como modelo para todos os católicos.

“Amazônia: novos caminho para a Igreja e para uma ecologia integral” foi o tema que pautou os trabalhos, que culminaram no documento pontifício “Querida Amazônia”, uma exortação apostólica pós sinodal.

Sinodalidade

O último processo sinodal no pontificado de Francisco durou quatro anos, de 2021 a 2024. Dividido em três fases: diocesana, continental e universal, expôs o interesse de Francisco em ouvir toda a Igreja.

“Por uma Igreja sinodal: comunhão, participação e missão” foi a temática que norteou os trabalhos. A consulta pública, que se deu na primeira etapa da assembleia, foi considerada por muitos como a maior já feita pela Igreja.

Diferentemente dos sínodos anteriores, Francisco optou por não escrever uma exortação pós sinodal. Do documento final da XVI Assembleia Geral do Sínodo, o Papa destacou seu valor como um documento do “magistério” pontifício que deve ser implementado nas comunidades.

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