Celebração

Em Missa no Vaticano, Papa comemora 90 anos do Cardeal Sodano

Santo Padre destacou no Cardeal Sodano testemunho de um homem eclesialmente disciplinado

Da Redação, com Rádio Vaticano

Missa no Vaticano em comemoração aos 90 anos do Cardeal Angelo Sodano / Foto: Reprodução CTV

O Papa Francisco presidiu na manhã desta quinta-feira, 7, na Capela Paulina, a Santa Missa pelos 90 anos do Cardeal Angelo Sodano, Decano do Colégio Cardinalício.

Ao final da celebração, o Pontífice improvisou uma breve saudação, em que falou da importância de dar graças ao Senhor por aquilo que Ele faz em nossas vidas, sobretudo quando se trata de datas importantes, como esta do Cardeal Sodano.

“Nessas ocasiões, se faz mais forte a memória do caminho transcorrido, e esta memória nos leva a oferecer um dom. Memória que é uma dimensão da vida. É uma desgraça perder a memória de tudo o que Deus fez por nós”, disse o Papa.

Para Francisco, é importante fazer memória também da pequenez, dos erros, inclusive dos pecados. “São Paulo se orgulhava deles, porque a glória vai somente a Deus, nós somos fracos, todos”, afirmou o Papa, acrescentando que cada vida é diferente e somente o Senhor sabe aquilo que fizemos, o “testemunho escondido”.

“Nós vemos no Cardeal o testemunho de um homem que fez muito pela Igreja, em diversas situações, com alegria e com lágrimas. Mas o testemunho que hoje me parece maior é o de um homem eclesialmente disciplinado, e esta é um graça pela qual lhe agradeço, Senhor Cardeal. E peço que este testemunho da dimensão eclesial, na disciplina eclesial, nos ajude a ir avante na nossa vida. Muito obrigado, Senhor Cardeal”.

Biografia

Angelo Sodano nasceu em Isola d’Asti (Itália) em 23 de novembro de 1927. Em 1959 foi chamado a prestar serviço à Santa Sé, dentro e fora do Vaticano. Ao ser nomeado Arcebispo pelo Papa Paulo VI, em 1977, foi enviado como Núncio Apostólico ao Chile, onde permaneceu mais de 10 anos. Regressou ao Vaticano a convite do Papa João Paulo II em 1988, onde assumiu cargos dentro da Secretaria das Relações com os Estados. Em junho de 1991 foi nomeado Secretário de Estado, recebendo o título cardinalício. Nesta função ficou até 2006, sob o pontificado de Bento XVI.

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