Aos legisladores católicos

Em audiência, Papa pede que leis preservem ‘indefesos e marginalizados’

Francisco recebeu em audiência os membros da Rede Internacional de Legisladores Católicos

Da Redação, com Rádio Vaticano

Francisco pede que leis atendam aos mais indefesos e marginalizados / Foto: Reprodução CTV

Logo após o Angelus, o Papa Francisco recebeu neste domingo, 27, na Sala Clementina, no Vaticano, os participantes do encontro da Rede Mundial de Legisladores Católicos. O Pontífice alertou a respeito das leis, para que estas defendam mais os interesses dos indefesos e marginalizados. Para o Santo Padre, ninguém deve ser descartado em quaisquer fases da vida.

Francisco lembrou o quanto aquelas pessoas que vivem à margem da sociedade necessitam de normas que atendam às suas demandas. “As leis que vocês promulgam e aplicam deveriam construir pontes de diálogo entre as diversas perspectivas políticas, para promover um maior cuidado pelos indefesos e marginalizados, especialmente os muitos que são obrigados a deixar a sua pátria, como também para favorecer uma correta ecologia humana e natural”, advertiu.

O Papa ressaltou ainda o aumento dos integrantes deste encontro da Rede de Legisladores, sobretudo daqueles vindos de países africanos. “Este ano, não obstante o cenário seja caracterizado por uma série de temas urgentes, vocês colocaram a atenção na visão cristã da pessoa humana. Vos encorajo, uma vez retornados às vossas respectivas nações, a fazerem referência aos frutos de vossa reflexão sobre como a fé católica leva a uma justa compreensão da pessoa”, disse.

Francisco reforçou em seu discurso a importância de que leis e normas cheguem a todos, sem distinção. “A Boa Nova de Jesus de que ninguém é insignificante, ninguém deve ser descartado, em nenhuma fase da vida”, confiando por fim as populações por eles servidas à proteção de Nossa Senhora, Mãe da Igreja.

A Rede de Legisladores Católicos Internacional (International Catholic Legislators Network, nome original da sigla em inglês) foi criada em 2010, com o apoio do Arcebispo de Viena, Cardeal Christoph Schönborn e de David Alton, membro católico da Câmara dos Lordes.

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