Homilia

É preciso reconhecer e conservar o consolo de Deus, diz Papa

Na Missa de hoje, Papa destacou que o consolo de Deus enche de alegria e traz traços que devem ser conservados na memória

Da Redação, com Rádio Vaticano

Papa destaca alegria que vem do consolo de Deus / Foto: Arquivo – Reprodução CTV

O Papa Francisco presidiu a Missa nesta segunda-feira, 25, na Casa Santa Marta. O Santo Padre falou da alegria e da consolação provenientes da visita de Deus e reforçou a necessidade dos fiéis sempre esperarem essa visita; há momentos fracos e fortes, mas Deus sempre faz sentir sua presença.

A reflexão partiu da Primeira Leitura do dia, que narra o momento no qual o povo de Israel é libertado do exílio. “O Senhor visitou o seu povo e o conduziu de volta a Jerusalém”, destacou o Pontífice. A palavra “visita”, explicou, é importante na história da salvação, porque toda libertação, toda ação de redenção de Deus é uma visita.

“Quando o Senhor nos visita nos dá a alegria, isto é, nos leva a um estado de consolação. Este dar alegria… Sim, semearam nas lágrimas, mas agora o Senhor nos consola e nos dá esta consolação espiritual. E a consolação acontece não só naquele tempo, é um estado na vida espiritual de todo cristão. Toda a Bíblia nos ensina isso”.

O Papa exortou, portanto, a esperar a visita de Deus a cada um. Ele reconheceu que existem na vida os momentos “mais fracos” e aqueles “mais fortes”, mas Deus sempre faz sentir a sua presença, com a consolação espiritual que enche de alegria. É preciso, nesse sentido, esperar essa visita com esperança.

Francisco atentou ainda sobre a necessidade de saber “reconhecer” esse consolo de Deus, uma vez que existem falsos profetas que parecem consolar, mas que na verdade enganam.

“A consolação do Senhor toca dentro e te move e te dá um aumento de caridade, de fé, de esperança e também te leva a chorar pelos [teus] próprios pecados. E também quando olhamos para Jesus e para a Paixão de Jesus, chorar com Jesus. Também, te eleva a alma para as coisas do Céu, às coisas de Deus e também, acalma a alma na paz do Senhor. Esta é a verdadeira consolação. Não é um divertimento – o divertimento não é uma coisa ruim quando é bom, somos humanos, devemos tê-lo -, mas a consolação se apossa de ti e justamente a presença de Deus se sente e se reconhece: este é o Senhor”.

Por fim, o Papa falou da necessidade de conservar essa consolação; apesar de ser um momento, ela deixa seus traços que devem ser conservados com a memória. “Retornamos a Jerusalém porque Ele nos libertou dali. Esperar a consolação, reconhecer a consolação e conservar a consolação. E quando esse momento forte passa o que permanece? A paz. E a paz é o último nível da consolação”.

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