Ecumenismo

Durante encontro, Francisco destaca comunhão com luteranos

Francisco recebeu os peregrinos luteranos finlandeses por conta da festa de Santo Henrique, padroeiro do país

Da redação, com Boletim da Santa Sé

O Papa Francisco recebeu na manhã desta quinta-feira, 25, uma delegação da Igreja Evangélica-Luterana da Finlândia, vindos da cidade de Espoo, em celebração à peregrinação ecumênica anual em Roma, a fim de comemorar a festa de Santo Henrique, padroeiro do país.

“Agradeço ao bispo luterano de Espoo por sua amável saudação. À medida que a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos desencadeia um fim, pensamos com alegria na comemoração conjunta do ano passado da Reforma, que fortaleceu e aprofundou, em nosso Senhor Jesus Cristo, a comunhão entre luteranos e católicos e seus parceiros ecumênicos em todo o mundo”, disse o Papa Francisco em comunicado oficial.

Em dezembro passado, o Santo Padre também esteve em contato com os luteranos. Na oportunidade, uma delegação foi recebida por Francisco, que discursou acerca do Ano da Comemoração da Reforma Luterana. “Nossa comemoração ocorreu em um espírito bastante diferente, pois entendemos o evento da Reforma como uma convocação para enfrentar a perda de credibilidade do cristianismo e para renovar e fortalecer nossa confissão em um Deus Uno e Trino”.

Francisco reiterou, lembrando-se das comemorações de 2017: “O ano que acabou de terminar nos lembrou de um momento em que a unidade cristã ainda não estava separada. Consequentemente, havia apenas um caminho para luteranos e católicos para comemorar 2017: na comunhão ecumênica.”

No encontro desta quinta-feira, o Sucessor de Pedro recebeu dos luteranos finlandeses um documento organizado Comissão de Diálogo Católico Luterano para a Finlândia intitulado “Comunhão no Crescimento: Declaração sobre a Igreja, a Eucaristia e o Ministério”. “Este título reflete assuntos decisivos em que o diálogo ecumênico pode e agora deve voltar às atenções. Após o consenso alcançado por luteranos e católicos em questões fundamentais acerca da doutrina de justificação, as implicações eclesiásticas deste acordo devem necessariamente ser parte da agenda dos diálogos ecumênicos”, disse Francisco.

Por fim, Francisco enalteceu a união entre luteranos e católicos e pediu que esta junção de forças possa ser um instrumento de paz para o mundo. “Em completa humildade, peçamos ao nosso Senhor Jesus Cristo que, pela sua graça, nós, cristãos em todo o mundo, sejamos instrumentos de Sua paz. Que Ele nos ajude sempre, em meio a divisões entre os povos, a trabalharmos juntos como testemunhas e servos de seu amor de cura e reconciliação, e desta forma para santificar e glorificar seu nome”, finalizou.

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