27 de setembro

Dia Mundial do Migrante: Papa recorda deslocados e assegura orações

Após o Angelus deste domingo, 27, Francisco saudou comunidades empenhadas no cuidado de migrantes e os deslocados presentes na Praça São Pedro

Da redação, com Vatican News

Refugiados e migrantes do campo destruído de Moria fazem fila para entrar em um novo campo temporário, na ilha de Lesbos, Grécia, em setembro deste ano /Foto: Yara Nardi – Reuters

Neste domingo, 27, a Igreja celebra o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. O Papa Francisco, desde maio, quando divulgou a mensagem intitulada “Forçados, como Jesus Cristo, a fugir”, encorajou para um período de conscientização e sensibilização para o fenômeno dos deslocados internos. Ao final da Oração Mariana do Angelus, o Pontífice saudou as comunidades empenhadas no cuidado pastoral e deslocados presentes e próximos a um monumento especial, que procura recordar a todos o desafio evangélico da acolhida:

“Saúdo os refugiados e migrantes presentes na praça ao redor do monumento intitulado ‘Anjos sem saber’ (cf. Heb 13:2), que eu abençoei um ano atrás. Este ano quis dedicar minha mensagem aos deslocados internos, que são forçados a fugir, como aconteceu também com Jesus e a sua família. ‘Como Jesus, forçados a fugir’, o mesmo acontece com os deslocados, os migrantes. A eles, de maneira especial, e àqueles que os assistem, vai a nossa recordação e a nossa oração.”

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O monumento na Praça São Pedro

O tema do monumento que fica na Praça São Pedro  faz referência à Carta aos Hebreus, que diz: “Não vos esqueçais da hospitalidade, pela qual alguns, sem o saberem, hospedaram anjos.” (Heb 13,2). A escultura, criada pelo artista canadense Timothy Schmalz, é feita em bronze e argila e, segundo o próprio Pontífice quando abençoou a obra um ano atrás, “retrata um grupo de migrantes de várias culturas e diferentes períodos históricos. Eu desejei essa obra artística aqui na Praça São Pedro para que recorde a todos o desafio evangélico da acolhida.”

“Angels Unwares”, realizada em tamanho natural, retrata um grupo de migrantes e refugiados, provenientes de diferentes contextos culturais e raciais e também de diferentes períodos históricos. Eles estão colocados lado a lado, ombro a ombro, em pé sobre uma espécie de balsa, com os rostos marcados pelo drama da fuga, do perigo e do futuro incerto. Em meio a esta multidão heterogênea de pessoas,  se sobressaem as asas de um anjo, como que sugerindo uma presença sagrada e protetora entre eles.

 

 

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