Angelus

Deus não exclui ninguém e quer a plenitude de todos, afirma Papa

A parábola dos “Trabalhadores da Vinha” foi tema da reflexão do Papa antes do Angelus deste domingo

Da redação, com Rádio Vaticano

Francisco interpretou a parábola sob a ótica da justiça divina /Foto: Rádio Vaticano

“Deus não exclui ninguém e quer que cada um chegue a sua plenitude”, disse o Papa Francisco durante o Angelus deste domingo, 24, que teve a parábola dos “Trabalhadores da Vinha” como tema central. 

Segundo o Papa, com essa parábola, Jesus quer abrir os corações dos homens à lógica do amor do Pai, que é gratuito e generoso. Trata-se de deixar-se maravilhar e fascinar pelos pensamentos e caminhos de Deus, que não são os caminhos e pensamentos do homem, como recorda o profeta Isaías. 

Diante da temática, Francisco recordou o mistério da misericórdia divina, sua capacidade de transpassar pensamentos humanos de egoísmo e ambição, para refletir sobre a generosa capacidade do Pai de abrir todos os territórios ilimitados e dar ao coração humano a plenitude da alegria.

“Jesus quer que contemplemos o olhar daquele patrão: o olhar com o qual ele vê cada um dos trabalhadores que esperam trabalho, e os chama a ir à sua vinha”, interpretou o Papa. “É um olhar cheio de atenção, de benevolência; é um olhar que chama, que convida a se levantar, a caminhar, porque deseja a vida para cada um de nós, quer uma vida plena, comprometida, salvada do vazio e da inércia. Deus não exclui ninguém e quer que cada um alcance sua plenitude. É esse o amor do nosso Deus que é Pai”.

Invocando Maria Santíssima, Francisco rezou pedindo seu auxílio para todos a fim de acolher a lógica do amor, que liberta da presunção de merecer a recompensa de Deus e do julgamento negativo sobre os outros.

Após a oração do Angelus e Benção Apostólica, o Papa recordou a beatificação, neste sábado, 24, em Oklahoma City (Estados Unidos da América), de Stanley Francis Rother, sacerdote missionário, assassinado por ódio à fé por seu trabalho de evangelização e promoção humana em favor dos mais pobres na Guatemala. “Que seu exemplo heróico nos ajude a sermos testemunhas corajosas do Evangelho, comprometendo-nos em favor da dignidade do homem”, encerrou o pontífice.

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