Após a Catequese

Que o Senhor conceda o dom da paz aos países em guerra, reza Papa

Novo apelo de Francisco pela Palestina, Israel, Ucrânia, Mianmar e Kivu do Norte foi feito após a Catequese desta quarta-feira, 28

Da redação, com Vatican News

Foto: Ciro De Luca/ Reuters

Ao término da Audiência Geral desta quarta-feira, 28, o pensamento do Papa Francisco voltou mais uma vez aos países dilacerados por conflitos e violências. O Pontífice, expressou sua preocupação com as populações que estão sofrendo, em meio a grandes dificuldades e dores: “Pensemos nos países em guerra, tantos países em guerra. Pensemos na Palestina, em Israel, na martirizada Ucrânia, pensemos em Mianmar, no Kivu do Norte.”

“Tantos países em guerra”, repetiu o Papa, invocando a Deus para que as hostilidades e os confrontos cessem.

Solidariedade dos poloneses

Francisco lembrou da Ucrânia também na sua saudação aos fiéis poloneses, que há alguns anos têm demonstrado “grande ajuda samaritana e grande compreensão para com os refugiados de guerra”, e os exortou a continuar suas obras de bem.

“Continuem a ser hospitaleiros com aqueles que perderam tudo e vêm até vocês, contando com a sua misericórdia e com o seu auxílio fraterno. Que a Sagrada Família de Nazaré, que também, em um momento de perigo, procurou refúgio em um país estrangeiro, os sustente nisso.”

Intercessão de Santo Agostinho 

E no dia em que se celebra a memória litúrgica de Santo Agostinho, aos peregrinos de língua francesa, o Papa também os convidou a invocá-lo para que inspire solidariedade entre os povos. “Rezemos a Santo Agostinho, que hoje celebramos, para que os mares e desertos se tornem espaços onde Deus possa abrir caminhos de liberdade e fraternidade.”

Dirigindo-se, então, aos alemães, Francisco relembrou a “longa jornada interior de busca” de Agostinho, bispo de Hipona, que o levou a perceber o quanto Deus ama a humanidade. “Que nossos corações inquietos encontrem descanso e paz somente Nele”. Essa experiência da paz de Deus, prosseguiu, supera todo entendimento.

Por fim, antes da bênção final, o Santo Padre incentivou os fiéis a imitarem Santo Agostinho, a serem “sedentos da verdadeira sabedoria” e a buscar “incessantemente o Senhor, fonte viva do amor eterno”.

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