DESASTRES NATURAIS

Papa Francisco reza por vítimas do ciclone em arquipélogo francês

Após a Catequese, o Bispo de Roma lamentou as vítimas do ciclone Chido, que pode ter tirado a vida de milhares de pessoas no arquipélogo francês conhecido como Mayotte

Da redação, com Vatican News

Imagens de drone mostram extensão dos estragos em Mayotte / Foto: Reprodução Reuters

Durante suas saudações aos fiéis franceses na Audiência Geral desta quarta-feira, 18, o Papa Francisco disse que estava rezando pelas vítimas do recente ciclone que atingiu o arquipélogo conhecido como Mayotte.

O ciclone Chido atingiu a região no sábado, 14, e deixou um rastro de destruição — milhares de pessoas podem ter sido mortas.

Marc Bulteau, da Secours Catholique, filial francesa da Caritas, descreveu a situação no arquipélago como “verdadeiramente apocalíptica”.

Com uma população de cerca de 300 mil pessoas, Mayotte é o território mais pobre da União Europeia, com cerca de um terço de seus habitantes vivendo em favelas improvisadas. A maior parte delas foi arrasada.

Na Audiência Geral de hoje, Francisco rogou para que Deus “conceda descanso àqueles que perderam suas vidas, a assistência necessária aos necessitados e conforto às famílias que foram afetadas”.

Palestina, Israel, Ucrânia e Mianmar

Em suas saudações aos fiéis italianos, o Sucessor de Pedro rezou pela paz nas zonas de guerra, como faz em quase todas as Audiências Gerais.

“Vamos rezar pela paz”, pediu o Papa. “Não nos esqueçamos das pessoas que sofrem com a guerra: Palestina, Israel e todos aqueles que estão sofrendo na Ucrânia, em Mianmar. Vamos pedir ao Príncipe da Paz, o Senhor, que nos dê esta graça: paz, paz no mundo. A guerra, não nos esqueçamos, é sempre uma derrota, sempre!”, lamentou.

Falando aos peregrinos da Polônia, o Papa acrescentou um apelo para cuidar dos refugiados ucranianos no país.

“À véspera de Natal”, seguiu Francisco, “vocês partirão oplatek, o pão de Natal [tradição comum na Polônia]. Que este gesto de caridade, paz e perdão seja uma expressão de um coração aberto a todos aqueles que vocês encontrarem em seu caminho. Por favor, continuem a se lembrar acima de tudo dos pobres, dos solitários, das vítimas das enchentes e de nossas irmãs e irmãos da Ucrânia”, finalizou.

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