Após a catequese, Pontífice exortou fiéis a apoiarem o trabalho de quem se dedica à educação e a serem testemunhas concretas do Evangelho para o povo ucraniano
Da Redação, com Vatican News
Ao final da Audiência Geral desta quarta-feira, 28, o Papa Francisco fez alguns apelos. O Pontífice retomou o testemunho de Santa Mary MacKillop, falando da necessidade de um “pacto educativo”, recordou São Pedro e São Paulo, cuja solenidade será celebrada nesta quinta-feira, 29, e também voltou o seu pensamento ao povo ucraniano.
Durante as saudações ao fiéis reunidos na Praça São Pedro, o Santo Padre reiterou o zelo apostólico de Santa Mary e a importância de suas obras de caridade. Em um momento em que é evidente a necessidade de “um pacto educativo que una famílias, escolas e toda a sociedade”, explicou Francisco, o apostolado de MacKillop “ainda é muito relevante”.
Neste sentido, o pedido do Papa é pelo apoio ao trabalho dos pais, professores e todos aqueles que se dedicam à educação e ao “bem da juventude em vista de um futuro de paz e fraternidade”. Este empenho deve ser voltado “para o desenvolvimento humano de todos, especialmente dos mais vulneráveis, a fim de construir uma sociedade mais justa e fraterna”, frisou Francisco.
Ucrânia confiada a São Pedro e São Paulo
Ao se dirigir aos fiéis de língua portuguesa, o Pontífice saudou peregrinos oriundos de Campo Limpo e Recife. A eles, desejou que a peregrinação empreendida “confirme no coração de cada um o desejo de evangelizar e que a vossa vida, transfigurada por Jesus, seja para todos motivo de crescimento e alegria”.
Ele também assinalou que a presença dos brasileiros em Roma se dá justamente na véspera da Solenidade de São Pedro e São Paulo, cujas relíquias podem ser veneradas na capital italiana. Falando sobre os dois santos, manifestou: “que o exemplo e a proteção desses dois Apóstolos sustentem cada um de nós no seguimento de Cristo”.
Por fim, confiou à intercessão de São Pedro e São Paulo “o querido povo ucraniano, para que logo possa encontrar a paz”. Francisco pediu que cada fiel seja uma testemunha concreta do Evangelho para aqueles que sofrem com a pobreza e a guerra no país, e recordou: “se sofre tanto na Ucrânia, não nos esqueçamos disso”.