Pastoral Juvenil

Aprender e ensinar a acolher a todos, pede Papa aos sacerdotes

Francisco recebeu neste sábado, 28, no Vaticano, os sacerdotes da Arquidiocese de Barcelona comprometidos com o trabalho na pastoral juvenil

Da redação, com Vatican News

Foto: IPA/ABACA via Reuters

Na manhã deste sábado, 28, o Papa Francisco recebeu na Sala Clementina, no Vaticano, os sacerdotes da Arquidiocese de Barcelona comprometidos com o trabalho na pastoral juvenil. Na ocasião o Santo Padre entregou o discurso preparado e falou de improviso com os sacerdotes. Abaixo detalhes do discurso preparado.

A importância de caminhar juntos

Ao iniciar a sua saudação o Pontífice logo recordou que a experiência dos apóstolos tem sempre um duplo aspecto, pessoal e comunitário. “Caminham juntos e não podemos separá-los. Somos de fato chamados individualmente, mas sempre para fazer parte de um grupo maior, para caminhar juntos escutando antes de falar, para saber como nos colocar onde é apropriado, mesmo no meio ou atrás, e não apenas na frente”.

Abracemos a cruz e as mediações da Igreja

“Jesus nos chama a partir da nossa pobreza”, acrescentou Francisco, “da nossa fragilidade, devemos responder a este chamado com um eterno propósito de conversão”. Em seguida frisou o seguinte ponto:

“É preciso rejeitar o carreirismo, a vida dupla, a busca das satisfações mundanas, abraçando a cruz e as mediações da Igreja: sacramentos, vida de oração, ascese, etc. Ao mesmo tempo”, continuou, “devemos ser capazes de misericórdia precisamente porque somos tocados pela misericórdia do Senhor, não dando lições, mas testemunhando uma experiência de intimidade com Deus”.

Viver com espírito livre, em uma saudável indiferença

O Papa finalizou o discurso aos sacerdotes encorajando-os: “Devemos buscar a fraternidade em todos os âmbitos sociais, aprender e ensinar a acolher a todos, a trabalhar com todos, a buscar soluções consensuais que tenham um amplo alcance. Jamais devemos nos enraizar, nem no grupo cristão ao qual pertencemos, nem na responsabilidade que nos foi confiada, mas viver com um espírito livre, em uma saudável indiferença”.

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