Neste terceiro domingo do Advento, Francisco falou sobre a alegria que os fiéis devem se envolver com a chegada do Natal
Da redação, com Vatican News
No terceiro domingo do Advento, durante a oração mariana do Ângelus, o Papa Francisco falou sobe a alegria do Evangelho, que chega aos fiéis algumas semanas antes do Natal.
A alegria a qual o Santo Padre se refere vem do livro do profeta Sofonias, que se dirige a uma pequena porção do povo de Israel da seguinte maneira: “Alegra-te, filha de Sião, grita de alegria, Israel, exulta e aclama com todo coração, filha de Jerusalém. Todos os convites que fazemos neste domingo, os habitantes da cidade santa são chamados a alegra-se porque o Senhor revogou a sua condenação, Deus perdoou e não quis punir, por isso não há mais motivo de tristeza e desconforto ao povo”, explicou o Sucessor de Pedro.
É neste ponto, segundo o Pontífice, que se encontra o terceiro domingo do Advento, antes do Natal. “Este apelo do profeta é apropriado no tempo em que nos preparamos para o Natal, porque se aplica a Jesus”, detalha Francisco. “A sua presença é a fonte da alegria. De fato, Sofonias proclama o Senhor estar no meio de ti. Esta mensagem encontra seu pleno significado no momento da anunciação a Maria, narrada pelo evangelista Lucas. As palavras dirigidas pelo anjo Gabriel à Virgem são como um eco das palavras do profeta: ‘Alegrai-vos, cheia de graça, o Senhor é convosco”, reiterou.
Este anúncio é dirigido hoje à Igreja, segundo o Papa. Assim, o verbo se torna carne. “Vida concreta”, afirma Francisco. “Alegra-te, pequena comunidade cristã. Pobre e humilde, mas bonita aos meus olhos porque desejas ardentemente ao meu reino, tens fome e sede de Justiça”, exultou.
A pergunta que devemos nos fazer neste tempo de Natal é esta, de acordo com Francisco: “’E nós, o que devemos fazer?’ Esta é a primeira pergunta que devemos fazer neste tempo de conversão. Devemos fazer esta pequena pergunta a cada um de nós”, afirmou.
Pacto para migração
O Santo Padre lembrou os fiéis o Pacto Global sobre Migração, conferência que foi realizada em Marraquexe, no Marrocos. “Este pretende ser um quadro de referência para toda a comunidade internacional. Faço votos para que possam atuar como responsabilidade, solidariedade e compaixão por aqueles que, por vários motivos, deixaram seu país”, disse.