“Somente Ele [Cristo] salva o povo do pecado, o liberta e o guia rumo à terra da vida e da liberdade”, afirma Papa no Angelus
Da redação, com Rádio Vaticano
No Angelus deste domingo, 15, o Papa Francisco explicou o sentido das palavras do Evangelho do dia (cf. Jo 1,29-34) proferidas por João Batista: “Eis o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, às margens do Rio Jordão.
Enquanto João batiza as pessoas, homens e mulheres de várias idades, ele afirma que o Reino dos Céus está próximo e que o Messias está para se manifestar. Para isso, explica o Papa, é preciso se preparar, se converter e se comportar corretamente. O batismo é um sinal concreto de penitência. João sabe que o Consagrado está chegando e o sinal para reconhecê-lo é que Nele se pousará o Espírito Santo, que trará o verdadeiro batismo.
“Eis que naquele momento Jesus se apresenta às margens do rio, no peio do povo, dos pecadores, como nós. É o seu primeiro ato público, a primeira coisa que faz quando deixa sua casa de Nazaré: desce à Judeia, vai ao Jordão e se faz batizar por João Batista. Naquele momento, sobre Jesus desce o Espírito Santo em forma de pomba e a voz do Pai o proclama Filho predileto”.
O plano divino se realiza
João fica desconcertado pelo fato de o Messias se ter manifestado de modo tão impensável, em meio aos pecadores. O Papa explicou que iluminado pelo Espírito, João entende que assim se realizava a justiça divina, o plano de salvação de Deus, que “como Cordeiro de Deus, toma para si os pecados do mundo”.
Esta cena, segundo o Pontífice, é decisiva para a nossa fé e para a missão da Igreja, que deve indicar Jesus às pessoas, como fazem os padres na missa, todos os dias, quando apresentam o pão e o vinho aos fiéis como o Corpo e o Sangue de Cristo:
Anunciar sempre Jesus
“Este gesto litúrgico representa toda a missão da Igreja, que não anuncia si mesma, mas anuncia Cristo! Ai da Igreja quando anuncia si mesma… perde a bússola, não sabe para onde ir. Ela não leva si mesma, mas leva Cristo, porque é Ele e somente Ele que salva o povo do pecado, o liberta e o guia rumo à terra da vida e da liberdade”.
Concluindo, o Papa rezou a oração mariana do Angelus e pediu a Maria, Mãe do Cordeiro de Deus, que nos ajude a crer Nele e a Segui-Lo.