ANGELUS

Papa: santos são testemunhas de caminhos luminosos, possíveis a todos

No dia em que a Igreja celebra a Solenidade de Todos os Santos, Francisco aponta que o caminho de santidade se dá pelo dom de Deus e pela resposta humana

Da Redação, com Vatican News

Papa Francisco acena para fiéis reunidos para o Angelus na Praça São Pedro / Foto: REUTERS/Guglielmo Mangiapane

Nesta sexta-feira, 1º, a Igreja comemora a Solenidade de Todos os Santos. Em razão dessa celebração, o Papa Francisco rezou o Angelus junto aos fiéis presentes na Praça São Pedro, no Vaticano.

Antes da tradicional oração mariana, o Pontífice fez uma breve reflexão sobre o significado deste dia. Ele indicou que, no Evangelho, Jesus apresenta a “carta de identidade do cristão”, que são as bem-aventuranças, um verdadeiro caminho para a santidade. “Jesus nos mostra o caminho do amor que ele mesmo percorreu por primeiro ao se tornar homem”, declarou, apontando para dois aspectos: o dom de Deus e a resposta humana.

Sobre o dom de Deus, o Santo Padre recordou o ensinamento deixado por São Paulo, de que é o Senhor que santifica o homem. “É por isso que, antes de tudo, é ao Senhor que pedimos que nos faça santos e torne nosso coração semelhante ao seu. Com sua graça, Ele nos cura e nos liberta de tudo o que nos impede de amar como ele nos ama”, expressou.

Passando para a resposta humana, Francisco observou que Deus oferece Sua santidade a todos, mas não a impõe. Ele espera e respeita a decisão de cada um, “deixa a nós a liberdade de seguir as suas boas inspirações, de nos deixarmos envolver por seus projetos, de fazer nossos os seus sentimentos, colocando-nos, como Ele nos ensinou, a serviço dos outros, com uma caridade cada vez mais universal, aberta e dirigida a todos, ao mundo inteiro”, prosseguiu.

Testemunhas do amor

Esses aspectos podem ser verificados na vida de diversos santos, como São Maximiliano Kolbe, Santa Teresa de Calcutá e São Óscar Romero. Santos “moldados pelas bem-aventuranças” que são venerados nos altares, pontuou o Papa, sem esquecer “aqueles que estão ‘na porta ao lado’, com quem convivemos todos os dias” e são “pessoas cheias de Deus, incapazes de permanecer indiferentes às necessidades do próximo, testemunhas de caminhos luminosos, possíveis também para nós”.

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