Depois de rezar o Angelus nesta sexta-feira, 1º, Francisco pediu orações por atingidos por catástrofe ambiental na região de Valência
Da Redação, com Vatican News
Após rezar o Angelus nesta sexta-feira, 1º, o Papa Francisco recordou a situação enfrentada pela população de Valência, na Espanha. A região foi atingida por um ciclone que devastou a costa oriental espanhola, deixando em seu rastro ao menos 158 mortos.
O Pontífice já havia enviado uma mensagem de vídeo ao arcebispo metropolitano de Valladolid e presidente da Conferência Episcopal da Espanha, Dom Luis Javier Argüello García, expressando sua proximidade e garantindo suas orações. Depois da oração mariana, o Santo Padre voltou a abordar o assunto:
“Rezemos pelo povo da Península Ibérica, especialmente pela comunidade valenciana, atingida pela tempestade Dana, pelos falecidos e seus entes queridos, e por todas as famílias prejudicadas. Que o Senhor sustente aqueles que sofrem e aqueles que levam socorro. Nossa solidariedade ao povo de Valência”, exprimiu Francisco.
Outros apelos do Papa
O Papa também lembrou do povo do Chade, especialmente às famílias das vítimas do grave ataque terrorista ocorrido há alguns dias, bem como às pessoas afetadas pelas enchentes. Além disso, voltou a clamar pela paz nos países que sofrem com conflitos.
O Pontífice pediu orações pela “martirizada Ucrânia”, pela Palestina, Israel, Líbano, Mianmar e Sudão. “A guerra é sempre uma derrota, sempre, e é ignóbil, porque é o triunfo da mentira, da falsidade: busca-se o maior interesse para si mesmo e o maior dano para o adversário, pisoteando vidas humanas, o meio ambiente, infraestruturas, tudo; e tudo disfarçado com mentiras”, declarou. O Santo Padre destacou ainda como os inocentes sofrem e lembrou as 153 mulheres e crianças massacradas em Gaza.
Por fim, Francisco então recordou que, neste sábado, 2, haverá a celebração dos fiéis defuntos. “Aqueles que podem, nesses dias, vão rezar no túmulo de seus entes queridos”, pediu, recordando que ele celebrará a Missa no Cemitério Laurentino, em Roma. “Não devemos esquecer: a Eucaristia é a maior e mais eficaz oração pelas almas dos falecidos”, finalizou.