Após rezar o Angelus, Francisco recorda mortos no país do centro da África, vítimas de explosão na Libéria e todos os que sofrem com a violência no mundo
Da Redação, com Vatican News
Após a oração do Angelus neste domingo, 31, o Papa Francisco fez alguns apelos pela paz e pelo fim da violência.
Primeiro, o Santo Padre lembrou da Nigéria, afirmando que a celebração do Natal no país foi marcada por graves violências no Estado de Plateau. A região registrou diversos ataques de grupos armados e pelo menos 170 mortos. Ainda na África, Francisco citou também a Libéria, onde mais de 40 pessoas morreram devido à explosão de um navio-tanque.
Voltando-se para os povos que sofrem com a guerra, o Papa pediu que todos continuem em oração pelos ucranianos, pelos palestinos e israelenses, pelos sudaneses, entre outros. Diante dessas realidades, ele declarou:
“Ao final de um ano, se tenha a coragem de perguntar: quantas vidas humanas foram perdidas em conflitos armados? Quantos mortos? E quantas destruições, quanto sofrimento, quanta pobreza? Quem tem interesse nestes conflitos, ouça a voz da consciência”.
Por fim, o Pontífice pediu aos presentes que não se esqueçam dos “martirizados Rohingya”, refugiados que sofrem com a perseguição e a violência em Mianmar.
“Devemos sempre defender e apoiar a família”
Durante as saudações aos peregrinos reunidos na Praça São Pedro, o Santo Padre dirigiu uma mensagem especial a todas as famílias, que também tiveram um lugar especial na reflexão do Evangelho do dia antes da recitação do Angelus. “Não esqueçamos que a família é a célula fundamental da sociedade: devemos sempre defendê-la e apoiá-la, sempre”, exclamou.