Francisco recordou conflito na região e reforçou seu pedido pelo diálogo entre Azerbaijão e Armênia para por fim a esta crise humanitária
Da Redação, com Vatican News
Papa Francisco acena para fiéis durante oração do Angelus neste domingo, 1º / Foto: Reprodução Reuters
Após a oração do Angelus neste domingo, 1º, o Papa Francisco apresentou seus apelos aos fiéis reunidos na Praça São Pedro. Durante sua fala, ele voltou-se especialmente às vítimas da guerra em Nagorno-Karabakh, no Azerbaijão.
“Nestes dias tenho acompanhado a dramática situação das pessoas deslocadas em Nagorno-Karabakh. Renovo o meu apelo ao diálogo entre o Azerbaijão e a Arménia, esperando que as conversações entre as partes, com o apoio da comunidade internacional, favoreçam um acordo duradouro que ponha fim à crise humanitária”, manifestou o Pontífice.
Por causa do conflito, mais de 100 mil pessoas fugiram para a Armênia. O Santo Padre ainda garantiu sua oração pelas vítimas de uma explosão em um depósito de combustível, ocorrida perto da cidade de Stepanakert, também na região de Nagorno-Karabakh. O fato ocorrido na segunda-feira, 25 de setembro, matou 170 pessoas. Uma oração também foi feita pela paz “na martirizada Ucrânia e em todas as terras feridas pela guerra”.
Oração pela evangelização e pelo Sínodo
Na sequência, Francisco recordou que outubro é o mês do Rosário e das missões. Diante disso, ele pediu aos fiéis que “experimentem a beleza de rezar o Rosário, contemplando com Maria os mistérios de Cristo e invocando sua intercessão pelas necessidades da Igreja e do mundo” e que rezem “pela evangelização dos povos e pelo Sínodo dos Bispos”, cuja primeira Assembleia Geral Ordinária sobre o tema da sinodalidade acontecerá entre os dias 4 e 29 deste mês.
Memória de Santa Teresinha
Por fim, o Papa também lembrou que hoje a Igreja Católica celebra a memória de Santa Teresinha do Menino Jesus, “a santa da confiança”, e anunciou a publicação de uma Exortação Apostólica sobre sua mensagem no dia 15. “Oremos a Santa Teresinha para que nos ajude a ter confiança e a trabalhar para as missões”, concluiu.
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