ANGELUS

Papa destaca exemplo de Jesus de oferta, ação de graças e partilha

Ao refletir Evangelho do dia antes da oração do Angelus neste domingo, 28, Francisco falou sobre gestos realizados por Jesus na multiplicação dos pães

Da Redação, com Vatican News

Papa Francisco acena para fiéis durante oração do Angelus / Foto: Vatican Media/Handout via REUTERS

Neste domingo, 28, o Papa Francisco rezou a tradicional oração do Angelus. Diante dos fiéis reunidos na Praça São Pedro, ele também fez uma breve reflexão sobre o Evangelho do dia, que narra a multiplicação dos pães, destacando três gestos realizados por Jesus durante este milagre: oferecer, dar graças e partilhar.

Ao falar sobre a primeira ação, o Pontífice a definiu como “o gesto com o qual reconhecemos ter algo de bom para dar e dizemos o nosso ‘sim’, mesmo que o que temos seja pouco em relação às necessidades”.

Recordando a oferta do pão e do vinho realizada na celebração da Missa, o Santo Padre ressaltou que este gesto pode parecer pouca coisa, “mas Deus faz disso a matéria para o milagre, o maior milagre que existe: aquele em que Ele mesmo, Ele mesmo, se torna presente entre nós, para a salvação do mundo”.

Eucaristia, fruto do dom de todos transformado em alimento para todos

A oferta leva à compreensão do segundo gesto, prosseguiu Francisco. Dar graças, explicou, significa dizer ao Senhor com humildade, mas também com alegria, “tudo o que tenho é dom Teu Senhor, e para Te agradecer só posso devolver-te o que por primeiro me deste, junto com teu Filho Jesus Cristo, acrescentando a isso o que posso”.

Por fim, ao falar sobre a terceira ação, o Papa citou que na Missa a partilha corresponde à comunhão, “quando juntos nos aproximamos do altar para receber o Corpo e o Sangue de Cristo: fruto do dom de todos, transformado pelo Senhor em alimento para todos”. Tal momento, afirmou, ensina a viver cada gesto de amor como um dom de graça, tanto para quem a dá como para quem a recebe.

Ao final de sua fala, o Pontífice convidou os fiéis a se questionarem: “Acredito realmente, pela graça de Deus, de ter algo único para dar aos meus irmãos, ou sinto-me anonimamente ‘um entre tantos’? Sou protagonista de um bem a ser doado? Sou agradecido ao Senhor pelos dons com os quais Ele continuamente manifesta a mim o seu amor? Vivo a partilha com os outros como um momento de encontro e de enriquecimento recíproco?”.

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