ANGELUS DA IMACULADA CONCEIÇÃO

A verdadeira riqueza está num coração aberto ao outro, diz o Papa

forço de possuir e dominar, sobre a fome de dinheiro, sobre o desejo de ter “amigos poderosos”, os “falsos modelos brilhantes” que vêm da mídia e da internet

Da redação, com Vatican News

Da janela do apartamento pontifício, o Sucessor de Pedro celebrou o Angelus deste domingo, 8 / Foto: Guglielmo Mangiapane – Reuters

Falando às multidões reunidas na Praça de São Pedro para o Angelus dominical na Solenidade da Imaculada Conceição de hoje, o Papa Francisco refletiu sobre o Evangelho de hoje que relata “um dos momentos mais importantes e belos da história da humanidade: a Anunciação”. A Bem-Aventurada Virgem Maria dá seu “sim” ao Arcanjo Gabriel permitindo a Encarnação do Filho de Deus, Jesus. O Papa descreve esta cena como de grande admiração e emoção “porque Deus, o Altíssimo, o Onipotente, por meio do Anjo dialoga com uma jovem de Nazaré, pedindo sua colaboração para Seu plano de salvação”.

Encontro divino e humano

Relembrando a famosa obra-prima de Michelangelo na Capela Sistina da cena da criação de Adão, onde o dedo do Pai celestial toca o dedo do homem, o Papa explicou como aqui também o humano e o divino se encontram quando a Virgem Maria pronuncia seu “sim”. Ela veio de uma pequena aldeia remota e “de sua resposta depende o destino da humanidade, que pode sorrir e ter esperança novamente, porque seu destino foi colocado em boas mãos”.

“Cheia de Graça”

Maria é “cheia de graça”, como o Arcanjo Gabriel a saúda, o Papa lembrou, pois ela é “a Imaculada, inteiramente a serviço da Palavra de Deus, sempre com o Senhor, a quem ela se confia completamente”. Sua bem-aventurança será celebrada por todas as gerações, disse o Papa, e que nós também “nos alegremos porque a Imaculada nos deu Jesus, nossa salvação!”

Onde coloco minha esperança?

O Bispo de Roma, então, sugeriu que nos perguntássemos onde colocamos nossas esperanças — em dinheiro, amigos poderosos ou melhor, “na infinita misericórdia de Deus?” Em nosso mundo devastado por guerras e enfatizando esforços para possuir e dominar, promovendo modelos falsos e brilhantes de felicidade, “onde está o tesouro do meu coração”, perguntou o Papa. Não deveríamos abraçar “o fato de que Deus me ama livremente, que Seu amor sempre vai antes de mim e está pronto para me perdoar quando eu retornar arrependido a Ele”, perguntou o Papa em conclusão.

Jubileu da esperança

À medida que nos aproximamos do Jubileu de 2025 e da abertura da Porta Santa nas próximas semanas, o Papa rezou para que também possamos abrir nossos corações e mentes ao Senhor Jesus, nascido de Maria Imaculada, e que possamos implorar sua intercessão. E ele encorajou todos a se confessarem durante esses dias como o Sacramento que pode realmente nos ajudar a abrir nossos corações ao Senhor que sempre, sempre nos perdoa.

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