TRANSFORMAÇÃO

Veja as mudanças que marcaram o pontificado de Francisco

Ao longo de seu pontificado, o Papa Francisco promoveu importantes transformações na Igreja e tomou decisões que marcaram sua trajetória.

Reportagem de Aline Imercio e Antônio Matos

Um papa que valorizou a igreja em saída, o acolhimento aos mais vulneráveis, e criou o Dia Mundial dos Pobres. Esses são alguns dos aspectos do pontificado de Francisco. “A Igreja com Francisco foi desafiada a ser Igreja em saída, bem mais do que um jargão, Francisco queria uma Igreja que estivesse disposta buscar aqueles que ninguém queria mais, queria chamar atenção para esse aspecto, para dizer: ‘existem pessoas que precisam ser cuidadas, e a Igreja precisa ser a primeira a cuidá-las'”, disse o professor de teologia PUC-SP, o padre Reuberson Ferreira.

Papa Francisco também realizou sínodos, para buscar respostas coletivas e diálogos sobre questões da igreja, que envolviam temas como família, juventude e evangelização. “A questão da evangelização, que dá origem a primeira encíclica dele, a questão da família, que dá origem a uma segunda encíclica, que ele escreve sobre o amor na família, “Amores Leticia”, Francisco trouxe também para a Igreja essa dimensão da sinodalidade, esse novo jeito de agir e ser como Igreja”, completou o professor.

O pontífice ainda promoveu reformas na Cúria Romana, como a ampliação da participação de mulheres e leigos, e realizou também ações contra os desvios morais na igreja. “Papa Francisco, ele tomou medidas novas, drásticas, legislações novas, para corrigir naturalmente uma chaga moral existente no meio de membros do Clero”, apontou o arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Scherer.

Para Dom Júlio, que foi recentemente nomeado pelo Papa Francisco para a Arquidiocese de Belém, no Pará, um dos destaques do pontificado é o primeiro documento assinado pelo Santo Padre, que aborda a alegria. “Primeiro documento oficial do Papa Francisco foi “Evangelii Gaudium”, ou seja, a alegria do Evangelho, uma alegria missionária, que aquilo que enche o nosso coração de alegria, a gente deseja também partilhar com as pessoas. Ele tem também uma expressão muito interessante e famosa no início, ‘Não dá para evangelizar com cara de vinagre’, a gente evangeliza com a alegria”, concluiu o bispo.

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