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Objetos do Papa podem ser vistos de perto pelos fiéis em Belo Horizonte

Dois objetos pessoais do Papa Francisco estão em exposição em Belo Horizonte. São itens que contam histórias de simplicidade, espiritualidade e da presença marcante do pontífice na vida da Igreja e dos cristãos. Uma oportunidade rara e emocionante para os fiéis.

Reportagem de Monizy Amorim e Daniel Camargo

O único Santuário dedicado a São Paulo da Cruz fica em Belo Horizonte, e é nele que os fiéis têm a chance de ver dois itens que pertenceram ao Papa Francisco. “Na verdade tem um costume na igreja que perdura hoje, que você pode levar um solidéu e ali você oferece aquele solidéu ao Papa e se ele quiser ele tira seu próprio solidéu e entrega a você e fica com aquele que você deu. Então assim aconteceu no encontro com os dois padre, com padre Alex e padre Henrique, em conjunto também com a cruz. Então foi um sentido e pertença muito belo, a Igreja, nós religiosos da paixão vamos ao encontro do sucessor de Pedro, e ali o Papa Francisco como era próprio dele, aquela espontaneidade, o sorriso, a doação para o próximo”, disse o pároco solidário, padre Edilberto Júnior da Cruz.

A cruz e o solidéu foram doados pelo Santo Padre em 2017 e sempre estiveram em exposição na capela do Santíssimo Sacramento. Desde a morte do Papa Francisco foram levados ao presbitério, para que os fiéis possam contemplar e rezar pela alma do Pontífice.

Ser um pastor com cheiro de ovelha, ou seja, próximo do povo. Quem tem oportunidade de ver de perto a cruz que o Santo Padre usava próximo ao peito, percebe que essa também foi uma missão que ele buscou assumir em seu ministério.

“A cruz do Papa Francisco tem um diferencial, nela está gravada a imagem do bom pastor, o pastor com várias ovelhinhas sobre os ombros. Isso fala muito de quem foi ele, o Papa da acolhida, da misericórdia, da proximidade, o pastor que vai ao encontro da ovelhas. Ele entra no conclave como cardeal e ali ele é eleito Papa e ele não troca a cruz, a Igreja tinha várias que ele podia escolher, a que ele quisesse, e ele preferiu permanecer com essa cruz que temos aqui no santuário. A cruz que tem o bom pastor é a cruz dele, de bispo, Cardeal e depois Papa, isso é muito característico no Papa Francisco, alguém que não mudou, impendente das funções, dos cargos, essa grande característica, o homem do serviço, da proximidade, da acolhida não saiu de Francisco”, reforçou o padre.

Para Dona Suely, contemplar os itens é mais uma vez confirmar a atenção do Papa com o povo. “Isso significa o carinho dele por cada paróquia, cada padre, por toda a congregação de modo geral, em todo lugar que ele passou”, concluiu a cuidadora de idosos, Suely da Cunha.

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