Desde quarta-feira, 23, pessoas de várias partes do mundo vieram ao Vaticano para dar o seu adeus ao Papa Francisco. Nossa equipe preparou uma reportagem que mostra como está a movimentação nas filas para entrar na Basílica Vaticana.
Reportagem de Danúbia Gleisser e Leonardo Vieira
Nas entradas de acesso à Basílica de São Pedro, as filas com fiéis e peregrinos de várias partes do mundo, movimentam o adeus a Francisco. Essa peregrina da Dinamarca viveu pouco mais de uma hora de espera. “Foi uma fila de uma hora e quinze minutos. Eu consegui ver o Papa e ele parecia muito calmo, em paz”, contou o peregrino da Dinamarca, Bjarke Nielsen.
O senhor Antônio esperou bem mais para ver o caixão do Pontífice. Ele disse ter chegado às 05 e meia da manhã e levado 3 horas para entrar… Para ele Francisco enviou uma mensagem universal e ecumênica ao mundo, por isso o chamam de Papa do direito da paz.
Desde ontem de manhã, até as sete da noite em Roma neste segundo dia de velório, o Vaticano informou que cerca de 90 mil pessoas visitaram a chamada capela ardente do papa Francisco. Outros milhares de fiéis e peregrinos continuam a esperar nas filas. Do total anunciado, treze mil pessoas passaram pelo caixão do Papa de madrugada, entre meia noite e cinco e meia da manhã, no horário que foi estendido pelo Vaticano.
Além do número de peregrinos, há também um grande volume de comunicadores de todo o mundo, de acordo com Matteo Bruni, diretor da Sala de Imprensa. Até o momento, são mais de 2.200 jornalistas e operadores de mídia credenciados para a cobertura desses dias na Santa Sé. Aqui encontramos a jornalista brasileira Ana Ferreira, que mora em Roma e partilhou como foi a experiência de ver o corpo de Francisco.
“Eu vi no corpo dele as marcas deste calvário que ele viveu nos últimos dias por causa desta doença que ele viveu e a mãozinha dele, o rostinho dele, então isso me deixou muito triste por causa do sofrimento dele, eu sei que ele levou isso e ofereceu pra Jesus, que sofreu na cruz por todos nós, e viveu este calvário. E também nos fala muito com este gesto, com este serviço, a Igreja, a cada um de nós e ao outro”, concluiu a jornalista, Anna Ferreira.