TESTEMUNHOS

Marca da proximidade: sergipanos que estiveram com o Papa

O Papa Francisco tinha como uma de suas principais marcas a proximidade com as pessoas. Milhares são os que tiveram a oportunidade de conversar com o papa e estar com ele mesmo que por alguns poucos minutos ou segundos. Vamos conferir, agora, o relato de algumas histórias de sergipanos que estiveram com o pontífice.

Reportagem de Silas Santos e Sidiclei Sales

A jornalista Layla Kamila, relembra com orgulho o dia em que esteve com Francisco. Foi durante a realização de um congresso internacional de pastoral juvenil em Roma, no mês de maio do ano passado. “A fila estava muito grande, então o Papa estava saudando todo mundo apenas com um aperto de mão, uma benção. Quando eu me aproximei, eu estava com a bandeira do Brasil na mão esquerda, ele olhou, olhou para mim e já abriu o sorriso, e falou: ‘Brasileira’, eu disse: ‘Sim Papa, sou brasileira’, e a partir dali a gente ficou cerca de 3 minutos dialogando, brincou com as coisas do Brasil, perguntou sobre a juventude do Brasil”, relatou a jornalista, Layla Kamila Santos.

A jovem Larissa Alves faz parte da escola política Fratelli Tutti, que busca capacitar jovens a desenvolver projetos socioeconômicos e sociais em suas comunidades. Ela esteve com o Papa em novembro de 2021. “Ele nos ensinou a construir pontes onde muitos constroem muros, Ele nos ensinou que sempre há uma luz esperançosa para transformar tudo aquilo que parece difícil. Quando estivemos em Roma, tive a oportunidade de conhecer de perto o Papa, de pegar em sua mão, de ouvir suas palavras e seus ensinamentos e de ter a certeza que não foi á toa que eu atravessei o oceano para aprender e ouvir aquele homem que estava na minha frente”, relembrou a gestora pública, Larissa Alves.

Da congregação das irmãs franciscanas, a irmã Mabel trabalhou por 7 anos em missão na capital sergipana. Na foto que guarda com orgulho, aparece bem ao lado do Papa Francisco, segurando sua mão… O encontro aconteceu em outubro de 2023, junto com a equipe do grupo Voluntário de acolhimento ao imigrante na Itália. “Éramos um grupo de 20 e poucas, pessoas, e eu estava no cantinho, distante, lá na ponta, com duas crianças, a Marina, minha afilhada, a Diana, a sua irmã, e seus genitores. E o Papa quando nos vê ali com as crianças, ele nos chama para nos aproximarmos dele. ‘Bambina, bambina’, e aí a gente se aproxima e tem essa foto inesquecível, esse momento único”,retratou da Congregação das Irmãs Franciscanas, Irmã Mabel.

Uma das marcas mais comoventes do Papa Francisco era a proximidade com as pessoas. Sempre que podia, acolhia a todos com calor humano e genuína atenção. Aqueles que tiveram a oportunidade de estar ao seu lado guardam agora as lembranças afetuosas de seus gestos simples, humildes e cheios de significado.

“Então naquele momento, naquele 25 de maio de 2024, quando o Francisco me olhou, eu senti esse amor da Igreja, eu senti esse amor de Pedro. então não só para comigo, mas para com a humanidade”, retomou Layla.

“Gratidão por entender junto com o Papa e sua encíclica, a Fratelli Tutti, que é ação coletiva que transforma a vida e pra gente poder desenvolver as coisas verdadeiramente, a gente precisa ouvir o nosso coração”, retomou Larissa.

“Não foi por acaso que ele parte em pleno tempo pascal, onde nós católicos renovamos a nossa fé no Cristo ressuscitado”, concluiu a Irmã.

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