Papa Francisco saudou os membros da ONG “Leader pour la Paix” recebidos em audiência nesta sexta-feira
Da Redação, com Boletim da Santa Sé
O Papa Francisco recebeu em audiência nesta sexta-feira, 2, membros da ONG “Leader pour la Paix”. Francisco agradeceu pela presença e pela atividade da escola itinerante de paz, realizada esses dias na Pontifícia Universidade Lateranense. Também considerou que ser um líder pela paz no momento atual é uma grande responsabilidade, não só um empenho.
“Percebemos que a família humana, ameaçada pela guerra, corre um perigo mais grave: a falta de vontade de construir a paz. A vossa experiência ensina-vos que, perante a guerra, silenciar as armas é o primeiro passo a dar, mas depois será preciso reconstruir o presente e o futuro da convivência, das instituições, das estruturas e dos serviços. A paz requer formas de reconciliação, valores compartilhados e – algo indispensável – caminhos de educação e formação”.
Francisco destacou que o sacrifício de vidas humanas, o sofrimento das populações, a destruição indiscriminada de estruturas civis, a violação do princípio de humanidade não são “efeitos colaterais” da guerra, são crimes internacionais. “Isto devemos dizer e repetir”.
“Usar as armas para resolver os conflitos é sinal de fraqueza e de fragilidade. Negociar, proceder na mediação e iniciar a conciliação requer coragem.”, acrescentou.
Construir a paz significa, segundo o Papa, iniciar e apoiar processos de desenvolvimento para eliminar a pobreza, vencer a fome, garantir a saúde e assistência, proteger a casa comum, promover os direitos fundamentais e superar as discriminações determinadas pela mobilidade. “Só então a paz se tornará sinônimo de dignidade para cada um de nossos irmãos e irmãs”, ponderou.