O Papa Bento XVI visita nesta segunda-feira, 11, às 11h45 (hora local), o Memorial de Yad Vashem, o Museu do Holocausto. Sua passagem por este local demonstra o sincero respeito da Igreja à história de sofrimento do povo judeu.
Em 1939, o exército alemão, com regime nazista de Adolf Hitler, invadiu a Polônia e deu início ao que se tornaria a II Guerra Mundial. Um extermínio, principalmente, do povo judeu em solo polonês.
Os judeus eram capturados e levados em comboio para os campos de concentração. Muitos deles não conseguiam chegar com vida, pois morriam vítimas de doenças e fome. Os que não eram aptos para o trabalho, eram logo executados.
Durante os seis anos de guerra, foram assassinados pelos nazistas aproximadamente 6 milhões de judeus, incluindo, 1,5 milhão de crianças, representando um terço do povo judeu naquela época.
A negativa da existência do holocausto é uma abominação para o mundo inteiro e uma ameaça à dignidade da vida humana para que com sua lembrança fique assegurado que o mundo não permita jamais que isto volte a acontecer com os judeus ou com qualquer outro povo ou grupo na face da terra. O Papa Bento XVI afirmou que qualquer tentativa de negação ou minimização do holocausto é um terrível crime, intolerável e inaceitável.