Antes de se deslocar ao campo de refugiados de Aida, Bento XVI visitou em privado a Gruta da Natividade, local que assinala o nascimento de Jesus, e esteve no Hospital Infantil da Cáritas, em Belém. Este é o único hospital pediátrico especializado nos Territórios Palestinos.
Bento XVI referiu-se ao hospital como um “oásis de esperança para os mais vulneráveis” e um “farol de esperança para a possibilidade que o amor tem de prevalecer sobre o ódio e a violência”.
Milhares de crianças de Belém e de toda a Palestina são tratadas em 80 leitos há mais de 50 anos num “serviço inestimável”, como definiu Bento XVI. Às crianças e suas famílias, disse que “o Papa está convosco”.
O Santo Padre fez memória ao fundador da instituição, padre Ernst Schnydrig, que ao ver um pai enterrar no barro seu filho morto em territórios palestinos, decidiu prestar assistência às crianças que fossem atendidas pelos conflitos na região, de forma que, no lugar do nascimento de Jesus, não se negasse nunca mais ajuda a uma criança, independente de raça ou religião.
O discurso concluiu-se com uma oração a Nossa Senhora de Fátima: “Que o amor triunfe sobre o ódio, a solidariedade sobre a divisão e a paz sobre qualquer forma de violência”. Esta foi a primeira vez que um Papa visitou o hospital.
Segundo o diretor da Sala de Imprensa da Santa Sé, padre Federico Lombardi, “a visita ao hospital foi comovente”. “Em especial, o Papa conheceu uma criança prematura, de dois quilos e meio, de nome Elias. O Pontífice, presenteou o hospital com um aparelho de respiração artificial para crianças prematuras.
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