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.: Homilia de Bento XVI na cidade do Porto, Avenida dos Aliados
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.: Saudação de Bento XVI aos fiéis na cidade do Porto
.: Saudação do Bispo do Porto, Dom Manuel Clemente
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A Celebração Eucarística aconteceu na manhã desta sexta-feira, 14, às 10h15min (em Portugal – 6h15min em Brasília), na Avenida dos Aliados. Diante da multidão de fiéis, Bento XVI recordou qual é a identidade de cristão:
“O cristão é, na Igreja e com a Igreja, um missionário de Cristo enviado ao mundo. Esta é a missão inadiável de cada comunidade eclesial: receber de Deus e oferecer ao mundo Cristo ressuscitado, para que todas as situações de definhamento e morte se transformem, pelo Espírito, em ocasiões de crescimento e vida”, propondo a escuta mais atenta da Palavra e a frequência assídua à Eucaristia como meios eficazes de fortalecimento para a missão.
“Isto fará de nós testemunhas e, mais ainda, portadores de Jesus ressuscitado no mundo, levando-O para os diversos setores da sociedade e quantos neles vivem e trabalham, irradiando aquela ‘vida em abundância’ que Ele nos ganhou com a sua cruz e ressurreição e que sacia os mais legítimos anseios do coração humano”, agregou.
O Pontífice agredeceu a Deus pela oportunidade de celebrar com os fiéis do Porto e de outras partes da Europa e do mundo, indicando que o Cristo ressuscitado apareceu aos seus amigos, “mostrando-lhes a necessidade da cruz para chegar à ressurreição”.
Anúncio e Missão
O Santo Padre recordou que é Jesus que todos esperam e, por isso, o anúncio é uma missão irrecusável do cristo, “pois sem Deus, o ser humano não sabe para onde ir e não consegue sequer compreender quem seja”.
“Temos de vencer a tentação de nos limitarmos ao que ainda temos, ou julgamos ter, de nosso e seguro. […] Desde as suas origens, o povo cristão advertiu com clareza a importância de comunicar a Boa Nova de Jesus a quantos ainda não a conheciam”, exortou.
A Igreja está inserida em um quadro antropológico, cultural, social e religioso da humanidade que se alterou nos últimos anos, de tal forma que é “chamada a enfrentar desafios novos e está pronta a dialogar com culturas e religiões diversas, procurando construir juntamente com cada pessoa de boa vontade a pacífica convivência dos povos”.
Com relação ao campo da missão ad gentes, Bento XVI afirmou que esse não é mais delimitado pelas fronteiras geográficas; “realmente aguardam por nós não apenas os povos não cristãos e as terras distantes, mas também os âmbitos sócioculturais e sobretudo os corações que são os verdadeiros destinatários da atividade missionária do povo de Deus”.
Por fim, o Papa destacou que toda a ação deve convergir em e para Jesus:
“Sim! Somos chamados a servir a humanidade do nosso tempo, confiando unicamente em Jesus, deixando-nos iluminar pela sua Palavra. […] Quanto tempo perdido, quanto trabalho adiado, por inadvertência deste ponto! Tudo se define a partir de Cristo, quanto à origem e à eficácia da missão: a missão recebemo-la sempre de Cristo, que nos deu a conhecer o que ouviu a seu Pai, e somos nela investidos por meio do Espírito na Igreja. Como a própria Igreja, obra de Cristo e do seu Espírito, trata-se de renovar a face da terra a partir de Deus, sempre e só de Deus!”
Itinerário
Às 8h (em Portugal – 4h em Brasília), o Santo PPadre deixou a Casa “Nossa Senhora do Carmo” de Fátima e dirigu-se ao heliporto de onde, às 8h30min (em Portugal – 4h30min em Brasília), embarcou em um helicóptero que o conduziu à cidade do Porto,
Na sua chegada ao heliporto da caserna de Serra do Pilar, em torno das 9h30min (em Portugal – 5h30min em Brasília), o Papa foi acolhido pelo Bispo do Porto, Dom Manuel José Macário do Nascimento Clemente, pelo Comandante da caserna, pelo prefeito de Gaia, pelo Capelão e Chefe do Estado Maior do Exército português. O Santo Padre transferiu-se de automóvel à Avenida dos Aliados, em cuja praça, às 10h15min (em Portugal – 6h15min em Brasília), presidiu a celebração da Santa Missa.
A Celebração Eucarística foi introduzida pela saudação do Bispo do Porto, Dom Manuel José Macário do Nascimento Clemente.
Concluída a Celebração, o Papa dirigu-se ao balcão do palácio do Município do Porto, para saudar os fiéis presentes na Avenida dos Aliados, aos quais dirigu algumas palavras.
Às 13h30min (em Portugal – 9h30min em Brasília) acontece a Cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional do Porto, ocasião em que o Papa fará um discurso de despedida. Às 14h (em Portugal – 10h em Brasília) acontece a partida do Aeroporto Internacional do Porto para Roma.
Saiba mais sobre a visita
Bento XVI chegou nesta terça-feira, 11, a Portugal. Lisboa é a primeira cidade a receber o Pontífice, que também visita Fátima e Porto, celebrando três missas e proferindo sete discursos, além de dirigir uma mensagem e uma saudação aos fiéis portugueses. Nesta 15ª viagem apostólica de seu Pontificado, o Papa vai centrar as suas intervenções em três eixos fundamentais: a cultura, a ação social e a vida da Igreja em Portugal.
No entanto, um dos principais motivos para esta viagem é a celebração do décimo aniversário da beatificação de Jacinta e Francisco Marto, reafirmado pelo próprio Bento XVI no último domingo, 9, durante a saudação inicial da oração Regina Coeli. Neste ano, o País anfitrião também celebra os 100 anos da Proclamação da República.
O Papa vai proferir sete discursos: à chegada e à partida (11 e 14 de Maio), no Encontro com o Mundo da Cultura (dia 12), na celebração das Vésperas e na Bênção das Velas em Fátima (ambas no dia 12) e nos encontros com os agentes da Pastoral Social e com os Bispos, igualmente em Fátima (dia 13).
Terceiro Papa a visitar Fátima, depois de Paulo VI (1967) e João Paulo II (1982, 1991 e 2000), Bento XVI esteve, enquanto Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, estreitamente ligado às Aparições, estudando profundamente a Mensagem de Fátima, além de ter presidido às cerimônias do 13 de Maio em 1996. Foi o autor do comentário teológico sobre a Terceira Parte do Segredo de Fátima, revelado precisamente em 2000, quando João Paulo II se deslocou pela terceira e última vez a Portugal.
A maioria das viagens de Bento XVI foi realizada na Europa: quatro em países que fazem fronteira com a sua Alemanha natal – Polônia (2006), Áustria (2007), França (2008) e República Checa (2009) -, outras duas viagens a solo germânico (2005 e 2006), Espanha (2006), Turquia (2006) e Malta (2010).
Ainda neste ano, o Papa fará mais três viagens em território europeu: Chipre, Reino Unido e Espanha.
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.: Hino oficial da visita
.: OUÇA o Hino
.: Nota Pastoral dos Bispos (out/2009)
.: Nota Pastoral dos Bispos (mar/2010)
.: Livreto das Celebrações Litúrgicas
.: Catequese preparatória 1 – Visita do Papa: desafios à Igreja de Lisboa
.: Catequese preparatória 2 – Ainda precisamos de Pedro?
.: Carta dos jovens ao Papa
.: Carta das crianças ao Papa
.: Citações do Cardeal Ratzinger
– Em Lisboa
.: Tríptico das atividades da visita
.: Informações sobre os espaços litúrgicos
.: Infográfico dos compromissos do Papa na capital
– Em Porto
.: Informações sobre a visita