Papa preside missa do encerramento do Jubileu das Equipes Sinodais

O Papa Leão XIV presidiu, na Basílica de São Pedro, a missa que marcou o encerramento do Jubileu das Equipes Sinodais e dos Organismos Participativos. Em sua mensagem, recordou que a regra suprema da Igreja é o amor e o chamado de todos ao serviço. Depois, rezou o Angelus diante de milhares de fiéis.

Reportagem de Danúbia Gleisser e Daniele Santos

Na oração Mariana do Ângelus com o Papa Leão XIV, peregrinos de diversos países ouviram o Pontífice incentivar a oração do Rosário e clamar pelo México, que sofreu inundações nos últimos dias. 

Antes da oração, o Santo Padre refletiu a parábola do publicano e do fariseu, que foram ao templo rezar, e destacou que Jesus nos transmite uma mensagem poderosa ao afirmar que ostentar méritos e esconder erros não nos salva.

“Devemos ser honestos diante de Deus a nós mesmos e aos outros, pedindo perdão e confiando na graça do Senhor”, afirmou ele. 

“Foi uma graça. Eu achei ele muito moderado, muito unificador. Ele colocou para que a Igreja se una, que não haja polarização. Então eu achei muito, muito boa a mensagem dele”, comentou a peregrina de Curitiba, Jeroniza Nunes Marchaukoski. 

A música que ecoou na Basílica Vaticana, na missa que encerrou o Jubileu das Equipes Sinodais e os organismos participativos, motivou os presentes a cantar um canto novo.

Na homília, o Papa Leão recordou: “Somos convidados a contemplar e redescobrir o mistério da Igreja”. 

O Pontífice afirmou que o Concílio Vaticano aponta que a Igreja é o sinal visível da união entre Deus e a humanidade em seu projeto de nos reunir numa única família e de nos tornar o seu povo. 

O Papa também afirmou que a regra suprema na Igreja é o amor. Ninguém é chamado a comandar. Todos são chamados a servir. Não impor as próprias ideias. Devem se ouvir reciprocamente.

Disse que ninguém é excluído, todos são chamados a participar, que ninguém possui toda a verdade, mas que todos devem procurá-la juntos humildemente. “Essa atitude nos ajuda a viver com confiança e ânimo as tensões da vida da Igreja”, pontuou o Pontífice, “tensões como unidade e diversidade, tradição e novidade, autoridade e participação, deixando que o Espírito transforme para que não se tornem oposições ideológicas e polarizações prejudiciais”, completou ele. 

“Que o Senhor nos conceda esta graça, estarmos enraizados no amor de Deus para vivermos em comunhão uns com os outros e sermos como Igreja testemunhas de unidade e amor”, ressaltou o Papa. 

“E participar da Santa Missa diariamente já é maravilhoso. Agora, a nossa emoção de participar com nosso Santo Padre e ele a poucos metros de nós é algo indescritível. É uma coisa que guardaremos no coração para sempre”, expressou o peregrino de Campinas(SP), Celso Motta Pinto.

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