Despedida

Peregrinos se despedem da JMJ Rio 2013

Jovens retornam para suas casas

Elcka Torres
Enviada Especial ao Rio de Janeiro

Peregrinos deixam Copacabana, no início da tarde deste domingo, 28. Nos rostos, os sorrisos mostram a satisfação e a alegria vividas nestes cinco dias de JMJ (Jornada mundial da Juventude). Nos corações, os participantes levam a experiência com Deus, com a Igreja e com o Papa Francisco. E em suas mochilas guardam lembranças das amizades construídas.

Jovens voltam para sua casa

Jovens voltam para sua casa (Foto: Wesley Almeida CN)

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A paraguaiaPerla Torres, 17 anos, segue da praia diretamente para o Aeroporto Internacional do Rio Janeiro. Emocionada, a jovem diz que esses foram momentos marcantes para sua vida. “Saio daqui como uma cristã nova, com novas metas. Quero viver o que Francisco nos falou”, testemunha.

“Dias de solidariedade”, foi assim que Joaquim Ferreira, de Fortaleza, capital do Ceará, resumiu a Jornada Mundial da Juventude. O jovem relatou que se perdeu no Bairro de Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro, e foi acolhido por uma senhora. “Além de pagar meu táxi para Copacabana, ela me acolheu na casa dela. Se fosse descrever tudo o que vivi, o quanto as pessoas foram solícitas, não daria. Na minha mochila estão camisetas de jovens de vários países, que foram trocadas por nós nestes dias. São recordações!”, ressaltou o peregrino.

O bispo de  Mark Siitz , do Texas  (USA

O bispo de Mark Siitz , do Texas (USA) Foto: Elcka Torres- CN

O bispo Mark Siitz, do Texas, nos Estados Unidos da América, diz ir para casa entusiasmado com o evento e com a fé do povo. “A experiência da jornada, de estar com tantos fiéis, de perceber a fé dos jovens e o amor ao Papa, é uma alegria, para mim, como pastor. Estou impressionado! E o Brasil me chamou a atenção nestes dias com sua hospitalidade”, ressaltou o prelado.

“Em 2016 vou para Polônia. Não tem jeito, depois que vivemos a primeira jornada não queremos parar, já é a quarta de que eu participo. Essa foi especial, a primeira jornada com o Papa Francisco, ‘o Papa do povo’, e eu consegui tocá-lo. Foi muita emoção!”, relata Julieta, da Argentina.

A jovem Fernanda Oliveira, natural da cidade-sede da JMJ, enfatizou que viver um evento assim transforma a visão que temos da Igreja: “A Igreja é viva!”

“Chegamos aqui com tantas malas, e nossas bagagens dobraram, mas não só com coisas materiais, retornamos com a bagagem cheia da experiência com Deus, com a Igreja, com Francisco, com jovens que vivem tantas realidades difíceis nos seus países e ainda assim são fiéis à experiência de unidade. Aqui, nestes dias, prevaleceu a língua do amor!”

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