Fé e perseverança durante paralisação do metrô
Luana Oliveira, com colaboração de Daniel Machado
Enviados ao Rio de Janeiro
No fim da tarde desta quarta-feira (24), a estação do metrô São Cristóvão, que dá acesso à Quinta da Boa Vista, local onde acontece a Feira Vocacional da Jornada Mundial da Juventude, ficou, por alguns momentos, fechada por causa do intenso fluxo de peregrinos.
O transtorno, no entanto, não desmotivou peregrinos brasileiros e estrangeiros que ali estavam. Eles prontamente pegaram o terço e começaram a rezar, cada um em sua língua.
“Estamos sendo treinados na paciência; como jovens somos muito imediatistas”, afirmou Carlos, um peregrino de Ilhéus (BA), que, ao invés de reclamar do serviço, tentava ajudar, orientando os peregrinos. O jovem disse que nossa atitude não exclui a responsabilidade das autoridades na má prestação do serviço, mas são nessas horas que um cristão deve dar testemunho, ajudando em vez de reclamar.
Para três jovens da cidade de Natal (RN), que pela primeira vez vêm ao Rio de Janeiro e também participam de uma JMJ, o que aconteceu não pode ser sinal de desmotivação, mas devemos permanecer unidos em busca de um sociedade cada vez mais justa.
“A gente viu que as pessoas foram ficando nervosas e assustadas, por isso começamos a rezar o terço para que elas se acalmassem”, disse um jovem do grupo que, apesar do transtorno a JMJ, disse que vale a pena.
Na segunda-feira (23), no trajeto para a Missa de abertura em Copacabana, os jovens já haviam ficado sem o metrô, que parou por duas horas por causa de uma pane de energia. A oração, no entanto, é a resposta que eles têm dado nesses momentos.
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