Peregrinos dizem que todo o sacrifício é valido para estar perto de Francisco
Jéssica Marçal
Enviada especial ao Rio de Janeiro
Há mais de cinco horas, peregrinos esperam pelo Papa, na praia de Copacabana, para participar da Via-sacra nesta sexta-feira.
O polonês Heiko Waclaw, de 19 anos, chegou ao cordão de isolamento, na avenida Atlântica, às 10h, para ver e fotografar o Pontífice de mais próximo. “Quero vê-lo, por isso o sacrifício. Tudo isso nos firma na fé”, disse Waclaw.
Silvana, de 22 anos, também está sentada, há 4h, esperando a passagem de Francisco. Ela relatou que viveu a experiência de ficar próximo a ele, no dia de ontem, durante o circuito que o levava ao palco para a cerimônia de acolhida. Em lágrimas, a argentina disse ser um sonho indescritível e, por isso, quer que isso se repita.
A mãe do bebê de 7 meses, Ícaro Lopes, também está próxima da grade. Ela espera que o filho seja levado ao Papa por um voluntário. “Trouxe meu filho para receber uma bênção especial. Quero que o Papa o veja e o toque.”
Os peregrinos não param de chegar, na Avenida Atlântica, para acompanhar, de perto, a passagem de Francisco e a Via-sacra.